Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1998 |
Autor(a) principal: |
Demetrio, José Geilson Alves |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44133/tde-04112015-155725/
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Resumo: |
A região semi-árida do Brasil, na sua maior parte, é coberta por rochas cristalinas. Tais rochas apresentam baixa vocação hidrogeológica, o que dificulta ainda mais as condições de sobrevivência nessa região. Outro agravante é a qualidade físico-química das águas subterrâneas do cristalino no semi-árido. Cerca de 80% dos poços apresentam águas com teores de resíduo seco acima do máximo permitido pelo Ministério da Saúde. Porém, com a atual viabilização dos dessalinizadores, poços contendo água com teores de sais elevados podem ser aproveitados, porém, a utilização dos dessalinizadores ainda é incipiente. As diversas metodologias empregadas atualmente pelos hidrogeólogos para locarem poços no cristalino do semi-árido nordestino, apresentam no geral uma possibilidade de insucesso em torno de 25% (poços com vazões inferiores a 500 l/h). Poços considerados bem sucedidos têm vazões de explotação variando entre 500 l/h e 5.000l/h. Porém, alguns poços produzem vazões superiores a 10.000 l/h. Foi com o intuito de tentar melhorar os índices de sucesso das locações e a compreensão das variáveis que condicionam as vazões excepcionais que se propôs este trabalho, além de marcar o início de uma nova frente de pesquisa. A maior parte do tempo consumido neste trabalho foi para desenvolver uma sonda de temperatura confiável, resistente, prática no manuseio e para definir o método de instalação da mesma. Foram realizados apenas nove perfis de temperatura, sendo dois em aluviões, dois para definição de contato entre rochas sedimentares e o embasamento cristalino e cinco de rochas cristalinas. Apesar da pequena quantidade, os perfis realizados foram suficientes para trazerem uma série de novas informações, tal como, a possibilidade dos perfis de temperatura serem realizados a 1,0 m ou 0,5 m de profundidade. Os perfis realizados também foram importantes para mostrarem os rumos da continuação dos trabalhos aqui iniciados. As conclusões obtidas mostraram que é plenamente possível a utilização dos perfis horizontais de temperatura do solo, como mais uma ferramenta, para auxiliar o hidrogeólogo na locação de poços profundos no cristalino do nordeste brasileiro, tendo como principal limitação a pouca espessura dos solos e os constantes afloramentos rochosos, dificultando bastante o posicionamento dos perfis de temperatura |