Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Lawand, Miguel José |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5132/tde-17122008-090833/
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Resumo: |
Para avaliar as repercussões da insuflação prolongada da cavidade peritoneal com gás carbônico sobre a hipertensão arterial essencial, utilizou-se ratos machos espontaneamente hipertensos (SHR) e como normotensos ratos machos Wistar-Kioto (WKY). No total foram utilizados 34 animais, sendo 22 SHRs e 12 WKYs, onde os ratos SHR foram distribuídos aleatoriamente aos grupos G1 e G3. O primeiro grupo (G1) com 12 animais SHRs e o segundo (G2) com 12 animais WKYs foram expostos a pneumoperitônio com dióxido de carbono por 120 minutos, enquanto que o terceiro grupo (G3) com 10 animais SHRs, passou por insuflação da cavidade peritoneal, seguida de punção com trocarte e esvaziamento do pneumoperitônio. Os animais deste grupo permaneceram anestesiados e com o abdome puncionado por 2 horas. Previamente a confecção do pneumoperitônio, a artéria e veia femorais direita foram dissecadas e canuladas. A artéria foi conectada ao transdutor de pressão para o registro contínuo da pressão arterial (PA), após a coleta inicial de 0,2 ml para dosagem da gasometria basal e 0,8 ml para as dosagens de uréia (U) e creatinina (Cr) basais. A veia femoral foi uttilizada para a expansão volêmica lenta com 10 ml de solução fisiológica após a coleta inicial de 1,0 ml de sangue arterial. Feito isto, procedeu-se a insuflação e punção abdominal mantendo ou não o pnemoperitônio, conforme o grupo. Foram feitas medidas da pressão arterial a cada 15 minutos e 5 minutos após o esvaziamento do abdome. Após a última aferição, foi colhido aproximandamente 3 ml de sangue arterial e 1 ml para a gasometria mais dosagem da U e Cr. A análise multivariada para medidas repetidas ao longo do tempo permitiu concluir que: nos cinco minutos após a desinsuflação, houve diferença estatística significante (p<0,0001) nas pressões arteriais sistólica, diastólica e média no G1 com uma curva ascendente em relação ao G2 e G3; O pH diminuiu (p<0,0001) de maneira similar nos três grupos de intervenção, enquanto a pCO2 aumentou (p<0,0001) de maneira similar nos três grupos de intervenção; não houve mudanças significativas na creatinina (p=0,3232); a uréia apresentou um efeito de momento com significância estatística (p<0,0001) e a atividade da renina plasmática foi significativamente maior no G2 em relação aos outros dois grupos |