Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Noronha, Fernanda Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-17122013-152946/
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Resumo: |
Animês e mangás: o mito vivo e vivido no imaginário infantil é uma análise hermenêutico-figurativa do mangá Naruto. O trabalho procura lançar questões sobre a importância da figura do herói do mangá shonen nos processos iniciáticos de crianças e adolescentes estudantes da rede pública paulistana. Para tanto, apoia-se, sobretudo, na teoria do imaginário de Gilbert Durand e da jornada do herói de Joseph Campbell. A pesquisa que teve como corpus de análise a primeira temporada do mangá Naruto e o animê de mesmo título, as produções imagéticas dos estudantes e as diferentes versões de narrativas tradicionais japonesas extraídas de sites otakus e de livros infanto-juvenis sustenta a ideia de que mangás são derivações, por empobrecimento, de mitos japoneses, que enformam as produções imagéticas dos apreciadores desse gênero literário. Com efeito, e por meio do método de convergência simbólica, a análise destaca o simbolismo ambíguo das figuras da raposa e dos meninos-heróis, recorrentes nas narrativas tradicionais e na iconografia japonesa. Importante ressalva é indicar não se tratar de uma abordagem comparativa entre a cultura japonesa e as culturas ocidentais que convivem com este gênero literário. A conclusão a que se chega ao final deste estudo é que o mangá Naruto constitui uma literatura iniciática que presentifica o arquétipo do herói no imaginário infantil e apresenta valor heurístico para pensarmos a construção de uma pedagogia do psiquismo imaginante proposta por Bruno Duborgel, assim como a dinâmica do imaginário de nossa própria época. |