Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2000 |
Autor(a) principal: |
Andrade, Robinson Moresca de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11138/tde-20191218-173729/
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Resumo: |
Tem sido proposto que a expressão diferencial de isoformas de quitinases tem papel importante no controle da colonização fúngica intrarradicular em micorrizas arbusculares. Supressão da expressão de quitinases em condições favoráveis à colonização intrarradicular foi observado em várias micorrizas arbusculares. Normalmente, em condições desfavoráveis (por exemplo alto nível de fosfato) essa supressão é atenuada, e a indução localizada de isoformas específicas em células contendo arbúsculos pode ser observada. Alterações na expressão de outras proteínas relacionadas ao sistema de defesa vegetal também tem sido observada em micorrizas arbusculares. As atividades de catalases, por exemplo, podem ser induzidas em raízes colonizadas por fungos micorrízicos arbusculares. Compostos fenólicos podem ter efeito indutor ou inibidor do desenvolvimento de micorrizas arbusculares. O ácido salicílico induz respostas de defesa em plantas e pode inibir o desenvolvimento de micorrizas arbusculares. A formononetina é um flavonóide que pode favorecer o desenvolvimento de micorrizas arbusculares. Neste trabalho foi avaliado o efeito do ácido salicílico e da formononetina na colonização intrarradicular e nas atividades de quitinases e catalases em raízes de feijoeiro (Phaseolus vulgaris L. var. Carioca 80-SH) inoculadas com Glomus clarum, em condições de baixo (20 mg P kg-1) ou alto nível de P (150 mg P kg-1). O AS foi aplicado no substrato a cada dois dias (3,62 µmol por vaso), e a FOR nas sementes, utilizando-se 7 mL de emulsão comercial (Mycoform, 120 mg de formononetina mL-1) para 200 sementes. As plantas foram colhidas 4, 6 e 8 semanas após o plantio. Nesse experimento pode-se observar que a colonização micorrízica foi inibida em condições de alta concentração de P no substrato, e no geral, as atividades de catalases e quitinases foram induzidas em condições de alta concentração de fósforo no substrato de cultivo, e em raízes colonizadas por G. clarum. Os resultados obtidos, demonstraram que o fungo micorrízico arbuscular induziu a produção de matéria vegetal, as atividades de quitinases e catalases. Os dados sugerem que quitinases e catalases podem estar envolvidas no controle da colonização intrarradicular. Os resultados obtidos demonstram que, na concentração utilizada, o ácido salicílico não interferiu na produção da matéria seca da parte aérea e do sistema radicular, não inibiu a colonização micorrízica em concentrações de baixo fósforo, e induziu as atividades de catalases. A FOR não interferiu na produção de MSPA e MSSR, e induziu a colonização intrarradicular em condições de alta disponibilidade de P. De maneira geral, a FOR induziu as atividades de catalases, principalmente em condições de alto P. Expressão diferencial de pelo menos 6 proteínas foi observada nos diferentes tratamentos, sugerindo que elas podem ter papel relevante no controle do desenvolvimento de micorrizas arbusculares. |