Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Maia, Isabel Aragão |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5134/tde-08122015-100629/
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Resumo: |
Introdução: Das formas clínicas das leishmanioses, a forma clássica da leishmaniose visceral (LV) é a forma mais grave da doença, afetando órgãos como baço, fígado e linfonodos. Como a doença apresenta um comprometimento intersticial secundário à infecção pela Leishmania, existe o envolvimento de outros órgãos. No pulmão, o envolvimento se manifesta pela pneumonite intersticial. Essa alteração foi provada por estudo anatomopatológico em hamsteres, cães e homens. Embora as pesquisas pulmonares na doença avaliem as alterações ultraestruturais provocadas pela leishmaniose, não existem estudos que avaliem o impacto dessas sobre a função pulmonar. Objetivo: Caracterizar o distúrbio ventilatório em pacientes internado com LV por espirometria. Métodos: Foram avaliados transversalmente 20 pacientes com diagnóstico confirmado por Kalazar detect, mielograma e/ou sorologia. Os parâmetros medidos foram a capacidade vital forçada (CVF), volume expiratório forçado do primeiro segundo (VEF1), índice de Tiffeneau e fluxo expiratório forçado (25-75%). Posteriormente, foram utilizados, na análise estatística, o teste não paramétrico de Mann-Whitney, teste exato de Fisher, não paramétrico de Wilcoxon e o coeficiente de correlação de Speraman. Nível de significância com p < 0,05. Resultados: A espirometria mostrou-se alterada em 14 pacientes (70%). O padrão de distúrbio ventilatório apresentado foi somente restritivo. Em relação aos dados laboratoriais, os pacientes com hipoalbuminemia apresentaram espirometria alterada. Não foi achada correlação estatisticamente significativa entre tempo de medicação, consumo de tabaco, infecção, sintomas respiratórios, ocupação, tempo de sintomas. Conclusão: Os achados da espirometria evidenciaram volumes pulmonares reduzidos, com diminuição da CVF e, em 55% dos pacientes com VEF1, também diminuído. Neste estudo, demonstrou-se que a alteração da função pulmonar está, provavelmente, relacionada à fibrose pulmonar que ocorre na LV, como descrito |