Lux pulchritudinis: sobre beleza e ornamento em Leon Battista Alberti

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Loewen, Andrea Buchidid
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16133/tde-19052010-114309/
Resumo: Inspirado em ares toscanos, inflamado por fontes antigas e cingido por ruínas romanas, Leon Battista Alberti compõe, em letras latinas, uma doutrina moderna do belo semeada nos tratados das Artes. Nela, a beleza esplende em pulchritudo e ornamentum: aquela, harmonia proporcional das partes de um corpo que não admite acréscimos ou subtrações ou alterações, é qualidade inerente; este, aderente à figura, é luz auxiliar e pulcro complemento. Evocando a Retórica de Cícero e Quintiliano, e avocando vêneras metáforas, orgânicas, a preceptiva albertiana, ao fundir noções de decorum e aptum e acomodar esteses e motivações éticas, supera a separação entre estrutura e ornamento, atenuando a idéia de uma beleza emersa tão-só de relação proporcional, a encerrar modernas oposições entre ornatus e utilitas.