Efeitos do plastificante Bis (2-etilhexil) ftalato (DEHP) na fisiologia de Hymeniacidon heliophila

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Mindrisz, Liv Goldstein Ascer
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/41/41135/tde-12092023-111344/
Resumo: A pesquisa em poluição marinha e seus impactos na biota se concentrou nos últimos 15 anos em um importante poluente antrópico, o plástico, e em específico nos efeitos de microplásticos nos organismos marinhos. De tipos e tamanho variados eles tem diferentes origens a depender de seu uso final e carregam em si poluentes químicos que podem contribuir para diversificação dos danos em organismos expostos a essas micropartículas. Apesar de termos uma extensa literatura sobre efeitos físicos dos microplásticos na biota marinha, os efeitos químicos de aditivos e poluentes adsorvidos à sua estrutura ainda é pouco conhecida, especialmente em organismos metazoários basais como as esponjas. Dentre os aditivos com maior presença no ecossistema marinho se encontra o DEHP (Di (2-etilhexil ftalato)), produto utilizado como plastificante para aumentar a maleabilidade de polímeros como o PVC. Conhecido disruptor endócrino em vertebrados, recentemente o DEHP foi encontrado em tecidos de esponjas, porém não se tem relatos sobre seus possíveis efeitos químicos na fisiologia destes organismos filtradores. Este trabalho busca obter, com o uso de metodologias clássicas, cono a histologia e modernas, como a análise de ASVs,, os primeiros relatos dos efeitos da exposição ao DEHP na esponja Hymeniacidon heliophila, em diferentes níveis biológicos. Resultados indicam que o DEHP possivelmente altera não somente características específicas da espécie (contração celular), como também a composição e a estrutura da microbiota a ela associada, cuja presença em porífera já se mostrou essencial para adaptações a variações ambientais.