Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Giraldes, Antônio Roberto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-21122016-112055/
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Resumo: |
As teorias sobre a identidade, muito mais que se enveredarem por um enredo de métodos que, através do tempo, negam-se para se renovarem; tornam-se uma teia, mandala de observações, critérios e percepções diversos em si mesmos e entre o objeto em questão, num constructo fugidio, todavia, extremamente fascinante para o pesquisador, que se sente um eterno buscador da identidade do Homem, buscador de si mesmo. O objetivo deste trabalho é estabelecer uma discussão sobre as formas pelas quais esse caminho de identidades pode ser contemplado, relacionando-o com os migrantes e como eles se utilizam das suas experiências para recriarem seus sentidos no mundo e, consequentemente, suas identidades. Para tanto, partindo de EDGAR MORIN e sua concepção da razão complexa, faz-se um entrelaçamento entre alguns campos do saber: um enfoque sociocultural (CASTELLS, BAUMAN e HALL), a antropologia do imaginário e o trajeto antropológico (BACHELARD, DURAND e MAFFESOLI). Nesse entrelaçamento, articulamos conceitos de estereotipia, arquetipia, alteridade e alienação, vinculando-os à globalização, à modernidade tardia, à pedagogia da escolha e ao amor fati (NIETZCHE). Os sujeitos participantes do processo são migrantes, que, a partir de várias formas comunicativas vinculadas às suas histórias de vida (RUBIO), compõem, cada qual, sua identidade. O que se observou, nestes relatos, foram grandes possibilidades de encontros epistemológicos entre antropologia do imaginário e as teorias sociológicas, como se as pontes entre os conhecimentos, ao surgirem, trouxessem caminhos novos à nossa compreensão sobre identidades: coletiva, individual, social ou imaginária. Além disso, nota-se também a migração como ponte e descoberta de percepções sobre o moto-contínuo identitário por que passa a modernidade tardia no que se refere ao mosaico de culturas iluminado pela globalização, entendida tanto como causa quanto como consequência desses fenômenos sociais: o migrante/andarilho e suas histórias de vida ilustram e contemplam verdades e repertórios importantíssimos para uma realização existencial do homem diante da modernidade tardia. |