Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Martins Filho, Ismar Eduardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25141/tde-24012007-163107/
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Resumo: |
A identificação humana é algo que vem sendo estudado desde o século XIV e a cada dia vem se aperfeiçoando mais. Desta forma este estudo tem como proposta um método de identificação auxiliar aos já existentes, obtido por meio das rugas palatinas, que são estruturas localizadas na mucosa do palato duro, envolvendo papila incisiva, rafe mediana e rugas palatinas. Este estudo objetivou criar uma metodologia mais simples no uso deste método de identificação, por meio do uso de imagens digitalizadas e programas específicos para tal fim. A amostra foi constituída por 100 modelos e os respectivos prontuários. Inicialmente foram delimitadas as rugas palatinas, a papila incisiva e a rafe mediana com lapiseira 0,1 mm de espessura e grafite tipo HB, nos modelos dos sujeitos da pesquisa. Participaram da pesquisa três avaliadores, para que o estudo fosse cego: o avaliador 1 foi responsável pela seleção dos modelos iniciais; o avaliador 2 fez as cópias em scanner (para criar banco de dados); e o avaliador 3 re-numerou os modelos para que fossem sobrepostos pelo avaliador 2 e na seqüência fosse analisada a coincidência de pontos, para a possível identificação. Os modelos foram digitalizados e analisados por meio do programa Photoshop 7.0.1. Os resultados, encontrados por meio de análise de concordância de pontos não coincidentes, permitiram um percentual de 100 % de acerto na identificação, sendo então possível a identificação de todos os indivíduos por meio da metodologia proposta. A amostra apresentou 85% de pessoas do fenótipo cor da pele branco, 10 % negro, 5 % amarelo, a faixa etária envolveu indivíduos entre 8 e 30 anos de idade. Os resultados encontrados suportam as seguintes conclusões: que é possível realizar a identificação humana por meio das rugas palatinas, desde que haja um banco de dados prévio; as imagens podem ser arquivadas em CD-ROM, portanto, diminuindo o espaço utilizado para armazenamento dos dados pessoais de cada indivíduo; é um método de identificação seguro, por permitir análise relacionando 5 critérios, o que excluiu as chances de erros, pois nenhum modelo foi coincidente em nenhum ponto com outro, que não com o próprio. |