Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Meira Junior, Cassio de Miranda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/39/39133/tde-22032006-225310/
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Resumo: |
De acordo com o efeito da interferência contextual (EIC), a prática variada aleatória ou prática com alta interferência contextual (abcbcacbabac) proporciona pior desempenho de aquisição, porém melhor transferência e retenção em comparação à prática variada em blocos ou prática com baixa interferência contextual (aaaabbbbcccc). Entretanto, muitas pesquisas não confirmaram totalmente o EIC, o que põe em dúvida a aplicação do princípio no domínio motor. Através de um procedimento metodológico que prolongou a transferência (aumento do número de tentativas), o objetivo do presente estudo foi verificar se o EIC é um fator duradouro, temporário ou inexistente. Trinta e seis escolares do sexo feminino, com idades entre 12 e 14 anos, foram distribuídas em dois grupos de prática variada em função dos resultados de um teste de entrada: grupo aleatório e grupo em blocos. As tarefas de aquisição foram os saques de voleibol por baixo e por cima, a dois alvos afixados no solo. A tarefa de transferência foi o saque japonês a um terceiro alvo. Todos os saques foram executados a cinco metros da rede. O experimento constou de quatro fases: teste de entrada (oito tentativas), fase de aquisição (288 tentativas), fase de transferência (84 tentativas) e fase de retenção (12 tentativas). Os resultados das medidas de precisão e de padrão de movimento mostraram que não houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos em nenhum dos blocos do experimento. Logo, a estrutura da prática variada não influiu de forma significante no desempenho da tarefa nova. Ademais, os resultados não deram suporte à hipótese de MAGILL & HALL (1990), segundo a qual o EIC ocorre quando as variações da tarefa pertencem a programas motores diferentes. Ainda, o presente estudo reforçou a tendência de que o EIC não ocorre com crianças e com a utilização de tarefas de campo. |