Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Montenegro, Marina Regitz |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-25062007-140750/
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Resumo: |
No presente trabalho, buscamos realizar uma análise sobre as dinâmicas que perpassam e definem o circuito inferior da economia urbana (Santos, 1978) na cidade de São Paulo no período atual, ou seja, no período da globalização. Segundo Santos, a segmentação presente na sociedade urbana dos países subdesenvolvidos em relação às possibilidades de satisfação das necessidades cria diferenças quantitativas e qualitativas no consumo, as quais, por sua vez, são a causa e o efeito da existência de diferentes circuitos de produção, de distribuição e consumo. Enquanto o circuito superior constitui o resultado direto das modernizações que atingem o território, o circuito inferior compreende as formas de fabricação não-capital intensivo, os serviços não modernos fornecidos a varejo e o comércio de pequena dimensão, voltados sobretudo ao consumo dos mais pobres. Enquanto o circuito superior alimenta-se da aceleração contemporânea global, o circuito inferior é moldado pelos tempos e formas do lugar. A partir da seleção de determinadas áreas da cidade de São Paulo que aparecem como verdadeiros \"focos de concentração\" do circuito inferior, - no Largo Treze de Maio e nos distritos Sé, República, Santa Cecília e Bom Retiro - procuramos compreender como se caracteriza este circuito hoje e, também, como este se relaciona com as variáveis centrais do período atual, ou seja, a técnica, a informação, o consumo, a publicidade e as finanças. Orientados pela preocupação de ver a cidade como uma totalidade interconectada por diversas divisões do trabalho, em diferentes pedaços do meio construído, buscamos entender como o território constitui um abrigo para os atores não-hegemônicos, na medida em que comporta atividades tão distintas e distantes em termos de graus de organização e de capital. |