Avaliação da eficácia, tolerabilidade e desenvolvimento de resistência com o uso dos antivirais de ação direta no tratamento da hepatite C em indivíduos infectados pelo HIV

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Borducchi, Ana Letícia Gomide Zanin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
DAA
HCV
HIV
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-06122021-143202/
Resumo: A hepatite crônica pelo vírus C (HCC) é uma importante causa de morbimortalidade nos pacientes coinfectados com vírus da imunodeficiência humana (HIV), sendo a principal causa de óbito não relacionada ao HIV nesses pacientes. Os novos fármacos antivirais de ação direta (DAA) revolucionaram a história natural da HCC, pois aumentaram as chances de cura. O estudo se propôs a avaliar a eficácia, tolerabilidade e desenvolvimento de genes de resistência com o uso dos DAA para tratamento do vírus da hepatite C (HCV) nos pacientes com HIV. Trata-se de um estudo observacional prospectivo que avaliou 112 pacientes em seguimento no ambulatório de coinfecção de um serviço de nível terciário. Destes, 93,75% eram genótipo 1 do HCV, 51,35% nunca tinham recebido medicação, somente 62,50% tiveram adesão completa ao acompanhamento, e apenas 24,10% da população estudada tinha cirrose, 100% tinham antirretrovirais (ARV) prescritos, com média de linfócitos T CD4+ de 655 cél/ul, e 91,96% tinham carga viral do HIV indetectável. Os efeitos colaterais foram mais frequentes durante o primeiro mês do tratamento e no grupo que usou Ribavirina (RBV), sendo que os sintomas mais relatados foram: cefaleia, astenia, e náuseas, respectivamente. O sinal/alteração de exame mais frequente foi redução da hemoglobina, sendo que 100% dos casos ocorreram no grupo que usou RBV. 100% dos pacientes que fizeram uso da medicação e coletaram carga viral do HCV (RNA-HCV) 24 semanas após término do tratamento persistiram com carga viral indetectável, não possibilitando, portanto, a pesquisa de genes de resistência às medicações.