Avaliação do cordão umbilical em gestações gemelares monocoriônicas diamnióticas por meio de ultrassonografia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Nunes, Clarissa Moraes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-30092022-131007/
Resumo: Objetivo: Desenvolver uma curva de normalidade da espessura do cordão umbilical e seus componentes em gestações gemelares monocoriônicas diamnióticas (MCDA). Métodos: Estudo longitudinal prospectivo envolvendo 47 gestações gemelares MCDA (94 fetos) entre 18 e 33 semanas de gestação. Foram feitas avaliações ultrassonográficas dos cortes transversais do cordão umbilical e medidas da área de secção transversa do cordão umbilical (ASTCU), da área da veia umbilical (AVU), da área da artéria umbilical (AAU) e da área da geleia de Wharton (AGW). Foi estabelecida correlação das medidas do cordão com a idade gestacional. Os valores de referência para a idade gestacional foram determinados e comparados com gêmeos dicoriônicos (DC) e gestações únicas. Os casos que desenvolveram restrição de crescimento fetal seletiva (RCFs) foram comparados com os casos normais. Resultados: Foi encontrada correlação positiva entre todos os componentes do cordão umbilical com a idade gestacional e o peso fetal. A ASTCU de fetos MCDA foi significativamente maior do que a de fetos DC (P < 0,001) à custa de uma maior AGW. Os fetos MCDA com peso estimado abaixo do percentil 10 apresentaram ASTCU menor do que fetos com peso dentro da normalidade (P < 0,001). Conclusão: Os gemelares MCDA apresentaram cordão umbilical mais espesso que os DC