Decisão de mix de produtos: comparando a teoria das restrições, o custeio baseado em atividades e o modelo geral com a utilização de custos discricionários.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Nélo, Ana Maria
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-30052008-155116/
Resumo: A determinação do mix de produtos deve considerar fatores internos e externos à empresa. Os externos referem-se principalmente aos preços de produtos, empresas competidoras, produtos substitutos, produtos complementares, canais de distribuição, fornecedores, clientes, localização industrial, impostos, taxas de juros dentre outros. Os fatores internos estão relacionados principalmente ao uso da capacidade industrial, à oferta (preços e quantidades) de matérias-primas, de recursos humanos, aos produtos conjuntos etc. Observe-se que os fatores externos causam impactos nos preços dos produtos finais e dos insumos, enquanto os internos influenciam principalmente o custo de produtos. Em suma, a determinação do mix de produtos influencia diretamente a competitividade empresarial. Na literatura especializada identificam-se vários métodos de custeio para medir adequadamente o custo do produto, tais como: custeio direto (variável); custeio por absorção, custeio pleno (full cost), e custeio por atividades (ABCActivity Based Costing). Estes métodos divergem em função da maneira com que são apropriados os fatores que compõem o custo dos produtos. A presente pesquisa mostra o mix de produtos, o uso da capacidade industrial e os métodos de custeios analisados conjuntamente por meio de programação matemática (programação Linear), com o objetivo de simular quantitativamente a eficiência de cada método. A tradução dos diferentes paradigmas em modelos matemáticos elimina a possibilidade dos autores refutarem métodos de custeio em função de suas tendências teóricas. Para demonstrar as limitações da Teoria das Restrições e do Modelo Geral de Kee e Schmidt foi realizada uma pesquisa bibliográfica que contempla as principais referências sobre os principais métodos de custeio e modelos de tomada de decisão aplicados à possibilidade dos autores refutarem métodos de custeio e modelos de tomada de decisão aplicados à seleção de mix de produtos. O modelo ABC revelou resultados mais consistentes para definição de mix de produtos quando da expansão ou redução de capacidade produtiva, ao se considerarem os custos discricionários.