A relação entre capacidade absortiva, estratégia proativa de sustentabilidade e dinamismo ambiental: um estudo em pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Silva, Willerson Lucas de Campos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3136/tde-02082023-093428/
Resumo: Os desafios da sustentabilidade estão colocando crescentes pressões sobre as empresas, mostrando-se como uma tendência gerencial. Essa pressão por um desenvolvimento mais sustentável tem se estendido para as pequenas e médias empresas (PMEs). Estudos apontam que as lacunas de informação/conhecimento são particularmente evidentes nas PMEs, por causa de suas deficiências de recursos e habilidades e a capacidade absortiva (CA) possibilitaria um caminho às organizações para gerar essa aprendizagem orientada para o desenvolvimento de uma estratégia proativa de sustentabilidade. Por ser uma capacidade dinâmica, a capacidade absortiva é dependente do contexto em que está inserida sendo sujeita à variações do nível de dinamismo do ambiente. Essas relações são poucos exploradas no contexto das PMEs. Esse estudo estende essa discussão coletando dados primários da realidade das PMEs e ainda considerará as três variáveis (CA, Estratégia Proativa de Sustentabilidade e Dinamismo Ambiental) de forma conjunta para a análise. Em complemento, considera a integração entre as três vertentes da sustentabilidade (ambiental, social e econômica). Com isso, o objetivo desse estudo é analisar a relação entre a capacidade absortiva (CA), a estratégia proativa de sustentabilidade (EPS) e o dinamismo ambiental de pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras. A abordagem metodológica é quantitativa, visando testar as hipóteses utilizando a Modelagem de Equações Estruturais. O software utilizado foi o SmartPLS 3.0 que testa o modelo estrutural por meio do método de mínimos quadrados ordinários. O instrumento de coleta de dados foi um questionário e as análises da survey foram realizadas com 152 pequenas e médias empresas brasileiras do setor industrial. A hipótese principal que apresentava a relação positiva e significativa entre capacidade absortiva e estratégia proativa de sustentabilidade foi confirmada. Em relação ao dinamismo ambiental, o efeito moderador desta variável não foi confirmado. Contudo, de forma a complementar a análise testou-se a variável dinamismo ambiental como preditora da capacidade absortiva, teste esse que resultou em uma relação positiva e significativa. Esta pesquisa apresentou contribuições a literatura por meio da apresentação e teste de um modelo teórico-empírico que relacionou três variáveis complexas, em um cenário específico (pequenas e médias empresas brasileiras do setor industrial); bem como contribui para a prática, ao fornecer aos gestores uma visão dos recursos que são críticos para o sucesso de uma estratégia sustentável nessas organizações.