Avaliação da altura e espessura do enxerto ósseo secundário e necessidade de reenxertia para instalação de implante osseointegrado em região de fissura labiopalatina.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Gonçales, Maiara Gabriela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-04102024-120701/
Resumo: Introdução: A osseointegração de implantes dentários na área da fissura labiopalatina e o enxerto ósseo secundário possuem seus resultados previsíveis e com altas taxas de sucesso já consolidadas. Um grande desafio diante da opção de reabilitação protética suportada por implantes, entretanto, é o intervalo de tempo entre a realização do enxerto ósseo alveolar secundário e a possibilidade de instalação dos implantes dentários. Ainda não há consenso sobre as taxas de reenxerto ósseo no local. Objetivos: Avaliar altura e espessura da área que recebeu enxerto ósseo secundário e necessidade de reenxertia para instalação de implante osseointegrado em região de fissura labiopalatina. Materiais e Métodos: 27 indivíduos com fissura labiopalatina, de ambos os sexos, com indicação de reabilitação protética sobre implantes em área de fissura previamente enxertada com enxerto ósseo alveolar foram selecionados. A altura e espessura do rebordo ósseo alveolar, assim como a extensão da fossa nasal, no momento da avaliação pelo implantodontista, foram classificadas entre dois e quatro níveis para efeito de comparação da condição óssea com a indicação ou não da reenxertia. Resultados: 40,7% dos pacientes necessitaram de reenxerto ósseo. Análises estatísticas não encontraram diferenças significantes que pudessem justificar a associação da maior ou menor indicação de reenxertia óssea com as diferentes extensões da fossa nasal, alturas ou espessuras ósseas. Houve diferença estatística entre a indicação de reenxerto de acordo com os diferentes operadores (p = 0,020). Conclusões: O enxerto ósseo secundário continua uma escolha viável, visto que a taxa de reenxertia é menor do que a de não reenxertia. Ainda assim, mais estudos são necessários para buscar variáveis que possam interferir nesta taxa de reoperação. A metodologia testada não foi aplicável para a prática clínica em todos os casos e propõe o desenvolvimento de uma novos critérios para a classificação da altura e espessura do tecido ósseo presente na área de fissura labiopalatina previamente enxertada.