Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Morais, Teresa Christine Pereira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7137/tde-06052009-103456/
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Resumo: |
O reconhecimento e enfrentamento das necessidades de saúde da população de um dado território de abrangência estão estreitamente vinculados aos princípios básicos do SUS, em especial aos conceitos de integralidade e eqüidade, na medida em que implicam por parte das equipes de saúde o esforço de tradução e atendimento às mesmas. Diante disso, este estudo buscou compreender, no cotidiano do processo de trabalho em saúde, quais os sentidos que norteiam a identificação de necessidades de saúde pelos profissionais da estratégia Saúde da Família, como ocorre e que profissionais decidem pelo enfrentamento às necessidades de saúde da população usuária do serviço. Tratou-se de um estudo descritivo, na perspectiva qualitativa, fundamentado na Teoria da Intervenção Práxica da Enfermagem em Saúde Coletiva TIPESC, cujo método para interpretação dos discursos referenciou-se na hermenêutica-dialética. A técnica para análise do processo de trabalho das equipes foi realizada com base no Fluxograma Analisador do Modelo de Atenção de um Serviço de Saúde, proposto por Merhy (1997) e alterado por Fracolli (1999). Constituiu-se como fonte do material empírico o conjunto das entrevistas semi-estruturadas realizadas com médicos, enfermeiras, auxiliares de enfermagem e agentes comunitários de saúde das equipes da estratégia Saúde da Família. Os resultados fizeram emergir os seguintes sentidos que norteiam a identificação de necessidades de saúde pelos profissionais: necessidades de saúde relacionada a agravos e necessidades de saúde relacionada às más condições de vida. Os produtos que resultaram do atendimento às necessidades de saúde, consultas médicas, procedimentos, equipamentos, medicamentos e atenção especializada, estão em consonância com os sentidos que permeiam a identificação de necessidades, ou seja, trazem uma concepção necessidade de saúde aproximada com a doença. Em relação à decisão pelo enfretamento, a decisão pelo atendimento é tanto do profissional que primeiro tem contato com a situação quanto da equipe de saúde, tendo como ponto de partida às situações levantadas nas visitas domiciliárias ou quando a Unidade Básica de Saúde (UBS) é demandada. Conclui-se que os modos pelos quais os profissionais das equipes de Saúde da Família reconhecem e enfrentam as necessidades de saúde apresentadas pela população usuária do serviço, vinculam-se às concepções de saúde e doença que perpassam o modelo assistencial sob o qual o serviço se encontra organizado, assim como as práticas de saúde desenvolvidas no cotidiano do processo de trabalho das equipes. Neste sentido, tais concepções representam um dos limites a ser superado para que se consiga avançar na direção de um modelo assistencial cujas práticas tenham por finalidade a integralidade do cuidado, tomando as necessidades de saúde como orientadoras destas |