Técnicas cartográficas e aerotogramétricas no estudo da erosão: alta bacia do Ribeirão Araguá - São Pedro e Charqueada / SP

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pinheiro, Marcos Roberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-05022010-135011/
Resumo: Este trabalho teve como objetivo fazer um inventário das feições erosivas lineares da alta bacia do ribeirão Araquá, municípios de São Pedro e Charqueada/SP, com base em técnicas cartográficas e aerofotogramétricas analógicas e digitais. O levantamento foi realizado em 2 escalas de abordagem diferentes: 1:50.000 (semi-detalhe) e 1:15.000 (detalhe). Na escala de semi-detalhe, produziu-se uma carta hipsométrica, uma carta clinográfica e um mapa morfológico, onde foram representadas as feições erosivas. Esses produtos, aliados com as informações sobre solos, litologia e o uso da terra, deram origem ao mapa morfopedológico da sub-bacia. Com base nesse mapa, foi definida a sub-bacia do Córrego do Querosene para o estudo em escala de detalhe. Na sub-bacia do Córrego do Querosene foram produzidas as cartas hipsométrica e clinográfica e os mapas de morfologia do relevo, solos, uso da terra e formas erosivas lineares. O levantamento do uso da terra e das formas erosivas lineares foi realizado com base em fotografias de 4 períodos diferentes, 1962 (1:25.000), 1978 (1:35.000), 1995 (1:25.000) e 2006 (1:30.000). Esse diagnóstico possibilitou realizar correlações das formas erosivas com as características do meio físico, o que deu origem a um mapa de suscetibilidade à erosão, além de ter permitido uma avaliação da evolução temporal das feições. Os resultados mostraram que a área atingida por sulcos diminuiu 38,18% no período de 1962 a 2009. Em contrapartida, as afetadas por linhas de pisoteio subiram 137%. No mesmo período, o número de ravinas aumentou em 87,5%, e as voçorocas cerca de 300%. Os dados mostraram também que as ravinas e voçorocas se instalaram preferencialmente em setores côncavos das vertentes, com declividades acima de 10%, principalmente, e em áreas como solos muito arenosos, profundos, homogêneos, permeáveis e cobertos por pastagens ou vegetação ciliar. As técnicas de interpretação e restituição aerofotogramétricas digitais se mostraram muito superiores às analógicas, embora o processo digital tenha se mostrado mais moroso que o analógico. As técnicas digitais permitiram a correção de grande parte das distorções geométricas das fotos, facilitando, dessa forma, as medidas das ravinas e voçorocas.