Impacto da pandemia de COVID-19 sobre as atividades do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Godoy, Guilherme Finardi
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/61/61132/tde-16062023-094510/
Resumo: O Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo (HRAC USP) é referência para cirurgia de alta complexidade em pacientes com deformidades craniofaciais, sendo o hospital com maior volume de pacientes submetidos à queiloplastia e palatoplastia no país. Com o início da pandemia de COVID-19, a rotina do serviço mudou. Esta situação, gerou questões sobre como equilibrar a transmissão viral, visando proteger tanto pacientes quanto as equipes de profissionais e consequentemente diminuir os impactos negativos nos serviços prestados por este hospital. O objetivo deste estudo retrospectivo e observacional foi identificar as consequências desta pandemia no serviço ambulatorial e cirúrgico do HRAC. A amostra foi obtida das tabelas públicas ofertadas pelo site do HRAC com tabulação de dados numéricos de procedimentos cirúrgicos e ambulatoriais realizados nos pacientes dos programas de fissuras labiopalatinas, malformações craniofaciais e saúde auditiva. Foram também avaliados índices anuais de produção acadêmica, quanto ao número de estudantes matriculados em pós-graduação, residências médicas e áreas multidisciplinares em saúde. Encontrou-se queda no número de prontuários abertos, consultas realizadas, cirurgias e internações durante o período da pandemia da COVID-19. Houve também redução em serviços complementares como diagnóstico por imagem, exames complementares e redução do uso de implantes. Ocorreu, porém, uma manutenção do número de alunos matriculados bem como de publicações e produção científicas. Estes dados nos orientam como devem ser desenvolvidas políticas públicas visando melhorar o atendimento e a qualidade de vida dos pacientes atendidos em serviços públicos em situações de agravos de saúde pública