"Sobrevivência a curto prazo de implantes osseointegrados tratados com ataque ácido."

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1996
Autor(a) principal: Correia, Sylvia Maria Bastos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25137/tde-14032005-164432/
Resumo: Nos últimos anos, têm sido possível a reposição de dentes ausentes, utilizando-se os implantes osseointegrados como suporte para próteses. A eficácia clínica desta terapia por implantes foi bem estabelecida por uma miríade de trabalhos longitudinais com alto índice de sucesso e suprindo critérios previamente estabelecidos01,03,06,15. Nestes estudos, observou-se uma concentração das falhas no primeiro ano após a inserção da fixação06,39,64,79,85,118. Diversos fatores têm sido descritos como importantes na determinação da osseointegração dos implantes12,31,32,37: biocompatibilidade do material, conformação do implante, condições da superfície, técnica cirúrgica criteriosa e em dois estágios, qualidade do leito receptor, e ausência da incidência de forças no período pós-operatório Para a realização deste estudo, a sobrevivência de 449 implantes foi avaliada a curto prazo. Os implantes foram confeccionados em titânio grau I e previamente tratados por ataque ácido. Estes foram consecutivamente inseridos em 100 pacientes, no Núcleo de Apoio à Pesquisa de Implantes Odontológicos (NAPIO), da Faculdade de Odontologia de Bauru da Universidade de São Paulo. A distribuição por sexo foi de 48% de homens e 52% de mulheres. Foi fornecido um período de 3 a 6 meses de quiescência entre a primeira e a segunda fase cirúrgica. Os implantes foram considerados como sucesso se permanecessem clinicamente imóveis na 2º cirurgia. O índice de sobrevivência na mandíbula foi de 100% e na maxila de 98.23%, compatível com os relatados na literatura. Dentre as falhas computadas 75% destas se concentraram na porção posterior da maxila. Em 95.76% dos implantes não registrou-se nenhuma complicação, e 3.11% destas consistiu na exposição da tampa de recobrimento. Entretanto, não se estabeleceu correlação entre estas e as falhas.