Estudo comparativo entre imagens convencional e digital indireta na interpretação de lesões radiolúcidas multiloculares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Gambier, Valeria Campassi Reis
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-13042009-103702/
Resumo: A realização de um diagnóstico envolve várias etapas, dentre elas o exame radiográfico. Embora a experiência do profissional seja fundamental, é necessário que o mesmo se atualize constantemente, conhecendo as novas tecnologias e de que forma a era digital vem se incorporando nas mais diferentes áreas. Neste trabalho buscou-se avaliar se a tecnologia digital pode colaborar na elaboração de hipóteses diagnósticas de lesões ósseas. Para isso, foram selecionadas 24 radiografias panorâmicas nas quais existiam imagens de lesões do tipo ameloblastoma, tumor odontogênico queratocístico, mixoma e lesão central de células gigantes, atestadas por laudos anátomo-patológicos. As radiografias foram digitalizadas e entregues a 12 examinadores, sendo 3 profissionais para cada uma de 4 diferentes especialidades (radiologia, estomatologia, patologia e cirurgia buco-maxilo-facial). Os examinadores observaram as imagens em dois momentos diferentes. Primeiramente analisaram a radiografia convencional e depois a imagem digitalizada correspondente com intervalo mínimo de 30 dias. Quando do exame das imagens digitais, foi oferecida aos examinadores a opção de uso de ferramentas disponíveis no software, que pudessem auxiliá-lo no procedimento. As suas opiniões eram anotadas em formulários, cujos dados foram posteriormente tabulados e submetidos à análise estatística, por meio de equações de estimação generalizadas (EEG) e índice kappa. Os resultados possibilitaram concluir que houve equivalência na eficácia dos dois métodos avaliados, com boa concordância entre os diagnósticos dos especialistas, e que a probabilidade de acerto não depende da especialidade do observador e nem do tipo de lesão. O método digital foi o preferido para observação entre os avaliadores, sendo que a ferramenta brilho e contraste foi considerada como a melhor auxiliar na elaboração das hipóteses diagnósticas, não havendo uma padronização de valores para tal. Os resultados sugerem ainda que as ferramentas da análise digital favoreceram mais o diagnóstico de um determinado tipo de lesão em comparação aos outros.