Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Araújo, Thiego Pedro Freitas |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-01122023-165917/
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Resumo: |
O trauma raquimedular é dano catastrófico na vida do doente e até o momento nenhuma medida se mostrou francamente eficaz para o tratamento. O paciente passa da fase aguda para a fase subaguda e por último a fase crônica. E mesmo na última fase, alterações neurofisiológicas continuam a acontecer. A descoberta das células-tronco e o desenvolvimento da manipulação delas abriram uma nova esperança para o lesado medular. As células-tronco retiradas do sangue de cordão umbilical e placenta humana apresentam várias vantagens tanto para o uso em pesquisa quanto clínico. Na literatura, a maioria dos estudos com animais é realizada na fase aguda e subaguda, tendo uma lacuna de conhecimento na fase crônica do trauma raquimedular. Devido ao exposto acima, criou-se interesse nesse estudo para a pesquisa em células-tronco em animais com lesão medular na fase crônica. O objetivo deste estudo foi avaliar, em modelo padronizado, a regeneração nervosa e a recuperação funcional motora de camundongos Balb C com paraplegia cirurgicamente provocada em resposta ao uso de células-tronco, na fase crônica, do sangue do cordão umbilical e placentário de humanos após 3 semanas e 6 semanas do trauma raquimedular. No total, 48 camundongos foram sorteados em 6 grupos de 8 animais. O grupo 1 recebeu as células-tronco 3 semanas após o trauma, o grupo 2, 6 semanas após o trauma. No grupo 3 foi injetada solução fisiológica no sítio da lesão 3 semanas após o trauma e no grupo 4, 6 semanas após o trauma. O grupo 5 foi submetido apenas a lesão medular e o grupo 6 a laminectomia sem lesão medular. As escalas utilizadas para a avaliação motora foram BMS, MFS e escada horizontal por 12 semanas. Os grupos de intervenção apresentaram melhora motora nas escalas analisadas, principalmente na BMS e na MFS, em relação aos controles, com significância estatística. Na análise histopatológica os grupos intervenção apresentaram menor grau de lesão em relação aos grupos controle com significância estatística. Em relação ao brotamento axonal, os grupos intervenção apresentaram aumento do brotamento axonal em relação aos controles, sendo que na porção caudal, teve significância estatística. Conclui-se que o uso de células-tronco em camundongos, na fase crônica em 3 e 6 semanas do trauma raquimedular, traz benefícios funcionais e histopatológicos para os mesmos |