Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Stulbach, Tamara Eugenia |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6133/tde-27072023-110850/
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Resumo: |
Introdução: O acompanhamento do ganho de peso durante a gestação é um procedimento de baixo custo, e de grande utilidade para o estabelecimento de intervenções precoces e eficazes durante a assistência pré-natal, com vistas à redução de riscos maternos e fetais. O excesso de ganho de peso durante a gestação pode ocasionar retenção de peso pós-parto e contribuir para a obesidade no sexo feminino. São escassos os estudos sobre os determinantes do ganho ponderal excessivo durante a gestação. Metodologia: Neste estudo, avaliou-se a influência de fatores sócio- demográficos, história gestacional, tabagismo, trabalho fora de casa, estado nutricional inicial e consumo alimentar sobre o ganho ponderal excessivo em urna coorte de 141 gestantes saudáveis inscritas no serviço de pré natal do \"Amparo Maternal\", São Paulo, entre março de 1997 a março de 1998. Os dados foram obtidos a partir da aplicação de questionários pré testados e de avaliação antropométrica. A influência dos fatores de estudo sobre o ganho ponderal excessivo foi testada mediante análise de regressão logística múltipla hierarquizada. Resultados: Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre a coorte estudada e as perdas de seguimento, exceto para o trabalho fora de casa. Cerca de 37% das gestantes estudadas apresentaram ganho ponderal excessivo no segundo e terceiro trimestres de gravidez, segundo as recomendações do IOM/OMS. Observou-se no segundo trimestre que o maior nível de escolaridade e o maior consumo calórico elevou de forma estatisticamente significativa o ganho ponderal excessivo. Já no terceiro trimestre de gestação a escolaridade mais alta, a ausência de companheiro no domicílio, a primiparidade e situação de eutrofia. ou sobrepeso/obesidade aumentaram significativamente a chance de ganho excessivo de peso. Apesar de não demonstrar signíficância estatística as gestantes com intervalo interpartal entre 1,5 a 2 anos, ex fumantes e que não trabalhavam fora de casa, mostraram maior freqüência no ganho de peso excessivo nos dois trimestres de gestação. Conclusão: Em função da elevada freqüência de ganho ponderai excessivo durante a gestação, mais atenção deveria ser dada para a prevenção e controle do problema. Devem receber maior atenção as gestantes com maior acesso aos alimentos, as primíparas e as sem companheiro. A monitoração da evolução ponderal durante a gestação e o aconselhamento nutricional são atividades centrais a serem desenvolvidas pelos serviços públicos de pré-natal. |