Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1993 |
Autor(a) principal: |
Prado, Helio do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20231122-093226/
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Resumo: |
Numa área aproximada de 70.000 hectares, compreendida entre as coordenadas geográficas de 20° - 21° de latitude S e 47°-49° de longitude WG, a nordeste do Estado de SÃO PAULO, foi executado o levantamento fotopedológico a nível de semidetalhe (escala 1:100.000), que serve de base para a elaboração de mapas interpretativos. Esse estudo consistiu na utilização de fotografias aéreas para a seleção dos locais a serem prospecçionados e para auxiliar na cartografia das unidades de mapeamento. Os municípios paulistas parcialmente estudados foram: Orlândia, Morro Agudo, São Joaquim da Barra, Sales de Oliveira, Ipuã e Guará. Segundo Köppen, o tipo climático da maior parte da área estudada é Cwa (mesotérmico com inverno seco), e a outra parte é Aw (tropical com inverno seco). O relevo predominante é plano ou suavemente ondulado, a vegetação original pouco esparsa é representada pela mata sub caducifólia, mata caducifólia, pelo cerrado, pelo cerradão, pelo campo cerrado, e pelos campos higrófilos. Foram feitos 1400 pontos de observações por tradagens, sendo coletadas amostras de solo nos horizontes A e/ou B em 1.139 pontos, totalizando 2.962 amostras. A densidade de observação recomendada de 1,0 ponto/cm2 de mapa publicado (1 ponto/100 ha) foi atendida em excesso, pois obteve-se a densidade de observação de 1 ponto/50 ha, considerando os locais com e sem coleta de amostra de solo. No final ao trabalho de campo, foram descritas e coletadas amostras de solo de dez perfis representativos. As análises solicitadas foram: granulométricas e químicas. Os solos identificados pertencem as seguintes classes: Latossolos Roxos eutróficos, distróficos, distróficos (mesotróficos) textura argilosa ou muito argilosa, Latossolos Vermelho Escuros eutróficos, distróficos e distróficos (mesotróficos) textura média ou textura argilosa, Latossolos Vermelho-Amarelos distróficos textura média ou argilosa, Terra Roxa Estruturada Latossólica eutróf ica textura argilosa ou muito argilosa, Terra Roxa Estruturada Latossólica distrófica textura argilosa ou muito argilosa, Terra Roxa Estruturada eutrófica textura argilosa ou muito argilosa, Brunizem Avermelhado textura argilosa ou muito argilosa, Solos Litólicos eutróficos substrato basalto ou diabásio com ou sem petroplintita, e Solos Hidromórficos. Os recursos oferecidos pela interpretação fotográfica permitiram identificar quatro unidades fisiográficas distintas, facilitou a localização do ponto observado no trabalho de campo e permitiu obter-se uma boa precisão na cartografia das unidades de mapeamento. O emprego da imagem orbital foi útil no que se refere ao estudo prévio da interpretação fotográfica, pois auxiliou na identificação dessas unidades fisiográficas, e na ocorrência de solos de cores diferenciadas. A classe dos Latossolos Roxos ocupa a maior extensão territorial, abrangendo 54.875,39 ha (78,1% da área total). Sob o aspecto químico, esses solos apresentam elevada amplitude de variação, entretanto as características morfológicas e físicas são bastante homogêneas. O estudo relacionando a densidade de drenagem com as condições químicas subsuperficiais dos latossolos roxos, mostrou que há uma tendência de ocorrer solos eutróficos onde a densidade de drenagem é maior, e solos distróficos e ácricos onde a densidade de drenagem é menor. Essa constatação auxiliou na cartografia das unidades de mapeamento. (Anexos disponíveis apenas na versão impressa) |