Gravidez após os 40 anos de idade: análise dos fatores prognósticos para resultados maternos e perinatais diversos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Schupp, Tânia Regina
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5139/tde-03052007-142303/
Resumo: Muitas mulheres estão adiando a maternidade até a 4ª ou 5ª década de vida, um fenômeno mundial. O objetivo do estudo foi avaliar resultado da gestação em 281 mulheres com 40 anos ou mais, atendidas no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo entre Julho de 1998 e Julho de 2005. A incidência de diabetes gestacional e doença hipertensiva específica da gestação (DHEG) foi de 14,6% e 19,6%, respectivamente. Dezessete (6,0%) mulheres tiveram abortamento e 4 (1,4%) óbito fetal. Três recém-nascidos apresentavam síndrome de Down e 6 outras malformações (índice de detecção de 88,9%). Mulheres com DHEG tiveram maior risco para fetos com baixo peso. História prévia de hipertensão não foi fator de risco para DHEG. Gestantes com DHEG ou diabetes gestacional não apresentaram risco maior para parto pré-termo. Obesidade foi fator de risco para diabetes gestacional. Mulheres sem companheiro e nulíparas tiveram maior incidência de malformações e baixos índices de Apgar. Mulheres com idade materna muito avançada (maior ou igual a 45 anos) apresentaram incidência maior de óbito fetal e de índice de Apgar baixo. A assistência pré-natal específica possibilita a detecção das complicações maternas e a instituição precoce do tratamento