Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Rinaldi, Simone |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-04082011-133545/
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Resumo: |
Neste estudo doutoral procuramos dar continuidade à nossa pesquisa anterior, em nível de Mestrado, na qual apresentamos um retrato da formação de professores de espanhol como língua estrangeira para crianças. Agora, propusemo-nos oferecer diretrizes para uma formação inicial ou continuada de docentes de espanhol que trabalhem ou queiram atuar com alunos dos primeiros anos do ensino fundamental. Nossa trajetória iniciou-se pela revisão bibliográfica, muitas vezes campeada entre as referências de disciplinas cursadas, outras tantas escolhidas em estantes de bibliotecas, livrarias reais e virtuais. Nossas leituras, análises e reflexões começaram pela área da legislação referente ao ensino de línguas estrangeiras (Lei paulista 1.750 de 08 de dezembro de 1920; Decreto Federal 1.164, de 1939; LDBEN, 1996; Resolução CNE/CEB 7/2010; PCN, 1998; RCNEI, 1998), passaram pelos conceitos e fundamentos dos mais renomados pensadores da educação, em especial teóricos vinculados ao desenvolvimento infantil (BROFENBRENNER, 1996; BRUNER, 1978, 2006; FREUD, 2010; GESELL, 2002; PIAGET, 1967, 1972; SKINNER, 1970, 1974; VYGOTSKY, 2002, 2005), à aquisição da linguagem (CHOMSKY, 1959 apud BARALO, 2004; PIAGET, 1967, 1972; TOMASELLO, 2003; VYGOTSKY, 2002, 2005, por exemplo), à alfabetização e ao letramento (ABUD, 1987; FERREIRO E TEBEROSKY, 1999; KATO, 1998; KLEIMAN, 2004) e, por fim, à aquisição da língua estrangeira (KRASHEN, 1995; PAIVA in BRUNO, 2005). Demos continuidade à nossa pesquisa por meio da observação e da análise de aulas ministradas por nós em um curso de extensão, bem como de professoras que já ensinavam espanhol para crianças e de uma estagiária que era responsável pelo minicurso de espanhol para crianças durante seu curso de licenciatura. Seguimos com entrevistas às docentes, à coordenadora de uma das instituições escolares visitadas, a pais e responsáveis por alunos que estudavam espanhol em uma dessas escolas regulares e a alguns alunos. Finalizamos nossa pesquisa com a máxima certeza de que o caminho que apontávamos é o mais adequado: existe, sim, a necessidade e a viabilidade de se criar uma disciplina para o curso de licenciatura em espanhol, com respaldo na Resolução CNE/CEB nº 7/2010 e/ou um curso de formação continuada que aborde os conhecimentos, as competências e as habilidades necessários aos professores de espanhol que queiram ensinar o idioma a crianças. Esperamos que as diretrizes gerais que consideramos imprescindíveis na organização e proposição de um curso ou disciplina com as características mencionadas, incluídas neste trabalho, sejam uma das contribuições de nossa pesquisa para a área de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras a crianças. |