Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Montassier, Ana Beatriz Sacomano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25143/tde-04122013-091051/
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Resumo: |
A atenção encontra-se incluída no grupo de funções psíquicas, agrupadas sob o nome de funções cognitivas que subsidiam o processo de aprendizagem escolar. Em relação à atenção visual, a literatura vem apontando a existência de diferenças no tempo de reação a estímulos visuais entre escolares com e sem distúrbios de aprendizagem (DA). Neste sentido, o objetivo deste estudo foi caracterizar a função atencional visual em escolares com DA. Participaram deste estudo 50 escolares, sendo 25 com o diagnóstico de distúrbio de aprendizagem, formando o grupo de estudo (GE), e 25 crianças sem queixas escolares, formando o grupo controle (GC), com faixa etária entre oito e 14 anos de idade. Os instrumentos utilizados foram o Teste de Atenção Visual (TAVIS4), um teste computadorizado composto por três tarefas para avaliar a capacidade atentiva de sustentar, selecionar e mudar o foco de atenção para estímulos visuais e da impulsividade motora, e a Escala de Conners na forma abreviada para professores, apropriado para discriminar crianças com problemas de comportamento e com sintomas de TDAH. Os resultados evidenciaram que o tempo de reação médio (TRM) do GC foi significativamente menor que o do GE na tarefa de atenção sustentada. O GE também apresentou diferença estatística significativa na atenção alternada, com menor número de acertos (NA), maior número de erros por omissão (EO) e maior número de erros por ação (EA). Na Escala de Conners a pontuação do GE foi maior do que do GC. Houve correlação entre os testes nas tarefas de atenção alternada e nas tarefas de atenção sustentada para o número de acertos (NA), erros por omissão (EO) e erros por ação (EA). Podemos inferir que as crianças com DA apresentam déficit dos processos atencionais, embora não possam ser caracterizadas com o TDAH. No subgrupo dos adolescentes houve diferença significativa na atenção seletiva para o número de erros por omissão (EO), no TRM da atenção sustentada e na atenção alternada para número de erros por omissão (EO) e erros por ação (EA). Houve correlação entre os testes, neste subgrupo do GE e GC na atenção seletiva para o número de acertos (NA), erros por omissão (EO) e erros por ação (EA). Portanto, os maiores índices apontados na escala (déficit atencional) estão associados aos piores resultados dos participantes nas tarefas de atenção alternada e sustentada. Pode-se observar que quanto maior a idade dos participantes, melhor é a capacidade de atenção seletiva, sustentada e alternada. Desta maneira, o TMR mais baixo do subgrupo dos adolescentes em comparação com o grupo geral pode evidenciar a melhora da atenção com o desenvolvimento. Porém, os adolescentes do GE apresentaram melhor desempenho do que as crianças, ou seja, algumas alterações notadamente persistem quando comparadas ao GC sugerindo uma disfunção dos mecanismos neuropsicológicos subjacentes ao processamento da atenção visual nos adolescentes com DA. |