Algumas reações de decomposição da martensita de Cu-Al: um estudo de caso.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1978
Autor(a) principal: Goldenstein, Helio
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-27072017-090050/
Resumo: nicialmente descreve-se o Sistema Cu-A1 e as fases que ocorrem do lado rico em cobre; em seguida faz-se uma revisão sobre as reações de decomposição da fase ? de alta temperatura no resfriamento e sobre as reações de decomposição da martensita ?\'? no revenido. Faz-se também a revisão de alguns conceitos teóricos sobre interfaces e estabilidade das microestruturas. Estudou-se, na parte experimental, a decomposição isotérmica (revenido) da martensita ?\'? de duas ligas hipoeutetóides em temperaturas que correspondem aos campos ? + ?? (520 ºC) e ? + ? (650 ºC) do diagrama Cu-A1. Realizaram-se ainda experiências de solubilização no campo ? + ? a 576 ºC da estrutura ? + ?? obtida pelo revenido por 90 minutos a 520 ºC. No revenido a 520 ºC da martensita ?\'? de ambas as ligas observou-se inicialmente a precipitação de alotriomorfos de fase ? em contornos de grão, a reversão parcial da martensita para fase ?? , e transformação in situ da martensita em fase ? supersaturada, que gradualmente passa a fase ? de equilíbrio. Com tempos maiores, observou-se a decomposição da fase ?? em ?? e? . A fase ? tem a forma de plaquetas que mantém planos de hábito herdados da martensita. A fase ?? precipita como glóbulos que coalescem sem formar contornos de grão, formando lamelas de interface lisas entre as plaquetas de ? . A estrutura ? + ?? não coalesce nem esferoidiza para os tempos estudados, o que pode ser explicado pela existência de interfaces ? / ?? , e ? / ?? de baixa energia. Para se estudar a existência de interfaces de baixa energia entre a fase ? da transformação in situ e a fase ? da reversão da martensita, realizou-se a decomposição da martensita no campo ? + ? .Observou-se que a fase ? resultante de transformação in situ mantém os planos de hábito da martensita; as plaquetas de fase ? coalescem sem esferoidizar, mantendo interfaces retas com a fase ? e os mesmos planos de hábito que a martensita obtida pelo resfriamento da fase ? de reversão. Cada grão de ? original dá origem a apenas um grão de ? , com a mesma orientação cristalográfica. Para estudar a existência de interfaces de baixa energia entre as fases ?? e ?? e de ambas com fase ? , realizou-se a solubilização no campo ? + ? da estrutura ? + ?? obtida por revenido. Verificou-se que a fase ? precipita no interior da fase ?? na forma de glóbulos, que depois crescem dissolvendo parcialmente a fase ? . As interfaces ? / ? mantém-se planas e as plaquetas de ? mantém os planos de hábito herdados da martensita. Cada antigo grão de ? dá origem a um grão de ? com a mesma orientação. Discutiu-se os resultados sob o ponto de vista da relação entre morfologia e a natureza das interfaces. Concluiu-se que os resultados podem ser explicados pela existência de interfaces ? / ?? , ? / ?? e ? / ? de baixa energia em algumas direções e interfaces ?? / ?? e ?? / ? em todas as direções. Discutiu-se ainda a origem de relações de orientação entre os reticulados que correspondem a interfaces de baixa energia.