Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Pereira, Henrique Afonso Santos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17157/tde-05112021-105734/
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Resumo: |
Introdução - A pesquisa clínica como conhecemos hoje passou por muitas mudanças, desde técnicas até questões éticas no decorrer da história. Muitas atrocidades, abusos e pseudopesquisas foram realizadas visando apenas o benefício próprio e não o da sociedade. Contudo hoje ela conta com um sistema regulatório e ético bem estruturado e com normas e regulamentos bem definidos que norteiam pesquisadores e patrocinadores de pesquisas. A avaliação de egressos é uma ferramenta muito utilizada em instituições de ensino, e tem como objetivo de melhorar o curso e conhecer o mercado de trabalho, além disso, a avaliação de egressos deve ter uma função social, ou seja, deve melhorar a vida da sociedade, seja oferecendo melhores cursos, seja contribuindo com informações para que os profissionais, daquela área específica, possam se atualizar e desempenhar melhor suas atividades. A avaliação profissional é outra ferramenta, porém voltadas para empresas, que buscam conhecer melhor o empregado e a atividade realizada, podendo definir o perfil de profissional e as competências necessárias para cada vaga. Objetivo - Conhecer o perfil dos estagiários egressos da UPC de 2008 a 2019 e principalmente saber quantos estão inseridos no mercado de trabalho relacionado a pesquisa clínica. Obter informações sobre a aprendizagem do estágio e conhecer o crescimento profissional e acadêmico dos egressos e o perfil do empregador. Métodos - Foi desenvolvido um instrumento para obtenção dos dados, o qual foi validado por uma equipe de juízes independentes do projeto. Os egressos foram buscados no próprio banco de dados da UPC e foram selecionados apenas aqueles que fizeram o estágio entre 2008 a 2019, por pelo menos 6 meses e não foram desligados por motivos éticos ou técnicos. Resultados - A aderência dos estagiários egressos ao questionário foi de 88,5%, dos 52 nomes encontrados 46 responderam. Foi possível observar que 75,6% dos egressos são mulheres e apenas 24,3% são do sexo masculino. Houve crescimento acadêmico e profissional, já que dos 89,2% que estavam no curso superior, apenas 10,8% não concluíram o curso. O número de egressos pós-graduados subiu de 5,4% para 24,4%. Com relação à posição no mercado de trabalho, 97,3% estão empregados e destes 58,3% recebem salários acima dos R$ 4.000,00. Metade dos estagiários egressos estão hoje trabalhando com pesquisa clínica. Segundo os egressos, os principais pontos de melhoria do estágio são: a remuneração, organização do trabalho e distribuição das atividades. Observamos que os conhecimentos que os egressos mais dominam foram obtidos durante o estágio na UPC. Conclusão - O estágio da UPC, baseado no aprendizado em serviço, trouxe contribuições profissionais relevantes aos egressos, sendo uma abordagem eficaz em despertar o interesse e fixar profissionais na área de pesquisa clínica. |