Entre curativos e conflitos: o Posto Médico da Assistência Policial e a formação dos socorros de urgência na cidade de São Paulo (1911-1933)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Francisco, Henrique Sugahara
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-24022023-194442/
Resumo: Esta pesquisa tem como objetivo investigar a dinâmica social do cotidiano do Posto Médico da Assistência Policial. Este Posto guardava uma peculiaridade: era a única instituição que o poder público mantinha para atendimento nos casos de doenças não epidêmicas ou endêmicas, bem como para socorros médicos de urgência, em um contexto no qual as políticas governamentais privilegiavam a contenção de enfermidades contagiosas. O intuito consiste em perceber o Posto Médico da Assistência Policial como um espaço heterogêneo, em que se confrontavam diferentes expectativas e interesses de forças sociais distintas sobre a que finalidades ele deveria servir. Nesse sentido, são analisados os grupos cujas ações influíam no cotidiano do serviço médico de urgência: os pacientes (provenientes majoritariamente das classes populares), as autoridades governamentais e os filantropos (entre estes, tanto os dirigentes dos hospitais para os quais o Posto encaminhava os socorridos pobres quanto outras entidades que pretendiam reformulá-lo).