Correlação condicional passado-futuro de um reservatório de defasagem não-markoviano controlado

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Rodrigues, Naruna Esselin
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/76/76134/tde-28092022-083929/
Resumo: A teoria de sistemas quânticos abertos busca descrever como os sistemas quânticos e suas propriedades se comportam devido a inevitável interação com o ambiente que o cerca. A partir dessa interação algumas das características quânticas do sistema são perdidas. Para que isso não ocorra, uma das saídas é relacionar a perda de informação do sistema com a não-Markovianidade. Mesmo que no regime quântico não haja uma definição geral para Markovianidade como existe no regime clássico. Ainda é possível quantificar a Markovianidade, existem diversos quantificadores para isso, porém aqui há um interesse maior pela medida BLP e pela correlação condicional passado-futuro (CPF). A primeira associa a Markovianidade com o comportamento temporal da distância traço. Enquanto, a segunda consiste em um protocolo capaz de correlacionar temporalmente, ao menos, três eventos distintos de um sistema e com isso atribuir probabilidades condicionais aos estágios de aplicação do protocolo para que seja possível definir a correlação CPF, se a dinâmica for Markoviana então a independência CPF não irá desaparecer, ou seja, Cpf ≈ 0. Essa dissertação tem como intuito, estudar a evolução de um sistema quântico constituído por dois q-bits acoplados, em que um deles interage com um banho bosônico. Sendo, esse banho o responsável por provocar o processo de decoerência e consequentemente introduzir a não-Markovianidade ao sistema. Posteriormente, essa não-Markovianidade foi medida e verificada utilizando os quantificadores já mencionados, e ambos os quantificadores foram comparados entre si.