Intelectuais no Le Monde Diplomatique: relações entre França e Argentina (1999-2011)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Ogassawara, Juliana Sayuri
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-18012016-114936/
Resumo: Este estudo propõe uma análise sobre a relação entre as edições latino-americanas e a edição francesa do periódico Le Monde Diplomatique. Fundado em maio de 1954, em Paris, por Hubert Beuve-Méry, também fundador do diário Le Monde, Le Monde Diplomatique viu suas páginas e suas ideias se alastrarem por diversos países em fevereiro de 2013, o magazine contava 47 edições internacionais (39 versões impressas e 8 estritamente eletrônicas). Ao longo de sua trajetória, principalmente a partir das passagens do jornalista francês Claude Julien (entre 1973 e 1990) e do sociólogo espanhol Ignacio Ramonet (entre 1990 e 2008) como diretores da revista, focada em política e relações internacionais, Le Monde Diplomatique teve sua linha editorial marcada por diretrizes politizadas, declaradamente antiimperialistas e antineoliberais. Esta tese pretende analisar a versão publicada em Buenos Aires, considerada a principal edição latino-americana, fundada por iniciativa do jornalista argentino Carlos Gabetta, diretor de Le Monde Diplomatique Edición Cono Sur entre julho de 1999 e janeiro de 2011. O estudo pretende, pois, analisar as continuidades e rupturas das diretrizes editoriais e políticas herdadas da matriz europeia. Ao mesmo tempo, pretende destacar os possíveis impactos da realidade latino-americana na perspectiva da revista francesa sobre os rumos da esquerda na política contemporânea. Focando, portanto, o trânsito de ideias entre Argentina e França, este estudo se enquadra na história dos intelectuais, ancorada na história política e na história do tempo presente.