Caracterização biológica e imunoquímica da peçonha da lagarta de Premolis semirufa, agente etiológico da pararamose, doença ocupacional dos seringueiros da Amazônia.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Silva, Isadora Maria Villas Boas
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/42/42133/tde-07102013-090239/
Resumo: O contato com as cerdas da lagarta de Premolis semirufa (Pararama) desperta sintomas da inflamação aguda e nos indivíduos poliacidentados pode causar deformidades comuns às sinovites crônicas (pararamose). No presente estudo foi mostrado que o extrato das cerdas da lagarta apresenta intensa atividade proteolítica, sendo capaz de ativar o Sistema Complemento, promover hidrólise de C3, C4 e C5 e a geração de anafilatoxinas. Análises cromatográficas do extrato permitiram o isolamento de uma serinoprotease de 82 kDa capaz de promover tais atividades. Em modelo murino, foi verificado que o extrato é capaz de induzir altos títulos de anticorpos, pronunciada reação inflamatória, ativação de linfócitos T e APCs, bem como produção de citocinas pró-inflamatórias. Os dados obtidos demonstram a existência, no extrato das cerdas da pararama, de várias enzimas que podem atuar em conjunto na geração e desenvolvimento das manifestações clínicas da pararamose.