Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Pellegrinelli, Karina de Barros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5142/tde-28022019-102024/
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Resumo: |
Introdução: Nos últimos anos, têm crescido os estudos científicos focados em caracterizar o cuidado parental disfuncional como um possível fator associado ao risco de desenvolvimento de Transtorno Bipolar (TB) nos filhos e em incorporar esses resultados nas orientações para o cuidado parental nas diretrizes de psicoeducação. Objetivos: Verificar se existe associação entre o cuidado recebido durante a infância e o cuidado destinado aos filhos de pacientes bipolares. Caracterizar o cuidado parental bipolar destinado aos filhos e recebido durante a infância com foco em variáveis como: rejeição, superproteção e calor emocional. Método: Grupo experimental: 73 pacientes com filhos e TBI, eutímicos (YMRS <= 12, HAMD <= 7), com idades entre 22 e 65 anos, atendidos no ambulatório de atenção terciária e num de atenção secundária foram avaliados. Grupo controle: 24 voluntários sadios do ponto de vista físico e mental, com idades entre 22 e 65 anos. Instrumentos de avaliação: SCID - CV, YMRS, HAM-D, EMBU-S (para acessar as memórias dos adultos sobre as práticas educativas dos seus pais), EMBU-P (para avaliar o relacionamento dos adultos com seus filhos). Resultados: Os dados indicam que houve associação entre a memória de calor emocional paterna e materna recebida durante a infância e o calor emocional destinado aos filhos (p=0,013; p=0,013). Houve também associação entre a memória de superproteção materna e a superproteção destinada para o filho (p=0.003). Em relação aos dados de rejeição, não foram encontradas associações significativas (p > 0.90). Os resultados nos mostraram que a memória de calor emocional materno foi menor no grupo TBI do que no controle saudável (p=0.036). Conclusão: Há uma associação da memória do calor emocional recebido do pai e da mãe com o calor emocional destinado à criança, da memória de superproteção materna e paterna, com a superproteção destinada ao filho. Além disso, os pacientes bipolares lembraram de terem recebido menos calor emocional de suas mães quando comparados aos do controle saudável |