Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Lopes, Isabella Maria Italiano |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/100/100142/tde-25062025-094655/
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Resumo: |
A resistência aos antibióticos é provavelmente o maior desafio enfrentado pelos pesquisadores da área biomédica. Em 2018, a OMS declarou a resistência antimicrobiana como uma das dez principais ameaças globais à saúde pública que a humanidade enfrenta, juntamente com um problema semelhante no tratamento do câncer: as células resistentes a drogas quimioterápicas. Em ambos os casos, os sistemas de fotoinativação e a terapia fotodinâmica podem superar o problema da resistência aos medicamentos quando comparados às abordagens tradicionais. A terapia fotodinâmica tem se mostrado eficiente contra algumas bactérias Gram-negativas e Gram-positivas, mas o aperfeiçoamento da técnica depende, por exemplo, do aumento da eficiência dos fotossensibilizadores. Nesse trabalho, soluções de Photoditazine® (PDZ®), um fotossensibilizador de segunda geração derivado de clorofila, a Photoditazine® (PDZ®), em diferentes concentrações e valores de pH foram analisadas visando a obtenção de estados agregados que poderiam aumentar a geração de oxigênio singleto e a atividade antimicrobiana. As soluções de PDZ® foram caracterizadas por espectroscopia de fotoluminescência (PL) e fotoluminescência de excitação (PLE). Os resultados mostraram agregados diferentes em pH básico quando comparados às conformações encontradas em pH ácido. A PDZ® em pH ácido mostrou-se mais eficiente contra Staphylococcus aureus, mas não foi verificada atividade antimicrobiana em Escherichia coli. Na faixa analisada, a concentração de PDZ® não afetou significativamente o comportamento fotofísico. As formas ácidas foram usadas para produzir compósitos com nanoargilas haloisita. Esses compósitos mostraram alta atividade antimicrobiana em S. aureus e afetaram a taxa de crescimento de E. coli. Esses compósitos adsorvidos em scaffolds eletrofiados de poli(ácido lático-co-glicólico) (PLGA) foram caracterizados por microscopia eletrônica de varredura e espectroscopia por energia dispersiva e testados contra as mesmas cepas. Observou-se efeito antimicrobiano pelos scaffolds de PLGA e scaffolds compósitos quando iluminados e nos scaffolds não iluminados. |