Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Framil Filho, Ricardo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8132/tde-16012024-140146/
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Resumo: |
Esta contribuição dialoga com a reflexão teórica desenvolvida pela sociologia crítica do trabalho acerca das lutas trabalhistas na era da globalização e apresenta os resultados de um estudo de caso multissituado e comparativo sobre a experiência do trabalho e a organização coletiva enraizadas nas operações de uma grande empresa transnacional no Brasil. Mais especificamente, discutimos como a organização da produção, tal como conformada pelas estratégias de grandes corporações transnacionais, demarca fronteiras entre trabalhadores que são incorporados de maneiras distintas às redes globais de produção, com destaque para as estratégias trabalhistas em relação a esse processo. A pesquisa propriamente dita se debruçou sobre duas grandes frentes de investigação que têm como ponto de partida, cada uma delas, um \'estudo de caso\' particular. Na primeira parte, analisamos a produção de autopeças em Campo Limpo Paulista (SP), o que passa pela organização sindical local e se estende à criação de uma rede sindical em âmbito nacional em cooperação com o sindicalismo global. Na segunda parte, discutimos o trabalho dos técnicos em elevadores, tanto em atividades de instalação (ou montagem) quanto de manutenção, o que se estende às formas de organização sindical e não-sindical da categoria através de múltiplas escalas, o que inclui a tentativa recente de criar uma rede sindical global. As continuidades e descontinuidades entre essas experiências, que vão do trabalho fabril convencional a formas variadas de comoditização do trabalho, passando pela informalidade e arranjos atípicos de contratação do trabalho, são enfim analisadas, sobre o pano de fundo geral dos deslocamentos provocados pela globalização, para responder às questões estabelecidas no capítulo introdutório. |