Comparação clínica entre doença esofágica erosiva e não erosiva em mulheres e homens adultos sintomáticos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Batista, Andréa de Oliveira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17151/tde-25092024-111249/
Resumo: Introdução: A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) é uma doença complexa, de elevada preeminência mundial, que gera alto custo com investigações clínicas e laboratoriais e tratamento. Em 2014, deu-se início a um processo de discussão e revisão da literatura, especialistas em DRGE de diversos países se reuniram para a elaboração do Consenso de Lyon para rever critérios diagnósticos e adaptar suas constatações às práticas clínicas dos especialistas. Assim, concluiu-se que modelos adicionais de suporte são necessários para complementá-los. O estudo incluiu dois grupos de ambos os sexos, sendo o grupo de estudo com doença erosiva (DE), composto por 98 pacientes e o grupo de estudo sem doença erosiva (DNE) constituído por 76 pacientes. Métodos: Os participantes foram submetidos à entrevista de forma presencial, responderam aos quatro questionários relacionados aos sintomas (Questionário de Velanovich / Eating assessment tool - EAT-10 / QSTA-DRGE/ Escala de Estresse Percebido - PSS-10), foram avaliados por gastroenterologista e realizaram endoscopia digestiva alta. Resultado: Não houve diferença entre pacientes com doença erosiva e não erosiva na avaliação da escala de estresse, na quantificação dos \"sintomas\" e no Questionário de Avaliação da Ingestão Alimentar (EAT-10) (p&ge;0,08), porém, na escala Velanovich a média dos escores foi maior na doença erosiva comparada à não erosiva (p<0,01). Comparando os resultados de homens e mulheres observou-se que as mulheres obtiveram escores mais elevados em todas as avaliações realizadas, tanto entre aqueles com doença erosiva quanto entre os com doença não erosiva (p&le;0,03). Notou-se que os pacientes com disfagia e doença erosiva eram mais idosos, a presença de disfagia mais frequente nas mulheres e com maiores valores nos escores de \"sintomas\" e Velanovich (p&le;0,02). Conclusões: Em todas avaliações as mulheres apresentaram maiores escores quando comparadas aos homens. Pirose e regurgitação tiveram escores mais elevados nos pacientes com disfagia quando comparados com os escores daqueles sem disfagia.