Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Pontes, Guilherme Correa de Sousa |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-19122014-164925/
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Resumo: |
Os objetivos foram avaliar os efeitos da aplicação de vitamina E pré-parto sobre a incidência de retenção de placenta e desempenho reprodutivo de vacas leiteiras. Entre maio de 2012 e abril de 2013, 890 animais, sendo 390 Holandesas (132 nulíparas e 258 vacas) e 500 mestiças Holandês x Gir (199 nulíparas e 301 vacas) foram envolvidas no estudo em três fazendas. Vacas e novilhas pré-parto foram alojadas em áreas de pastagem com piquetes rotacionados entre outubro e março e receberam 2 kg/d de concentrado, contendo fubá de milho, farelo de soja, minerais e vitaminas. De abril a setembro, as fêmeas pré-parto receberam dieta total composta de silagem de milho, fubá de milho, farelo de soja, minerais e vitaminas. Durante o período pré-parto, as fêmeas receberam 280 (Fazenda 1), 390 (Fazenda 2) e 480 (Fazenda 3) UI de vitamina E por dia via dieta. Em cada fazenda, os animais foram aleatorizados a não receberam tratamento algum (Controle), ou receberem aplicações semanais de 1.000 UI de vitamina E via intramuscular, aos 258 ± 3, 265 ± 3 e 272 ± 3 d de gestação (VitE). Amostras de sangue foram colhidas de um subgrupo de 141 fêmeas imediatamente antes de serem aleatorizadas para determinar a concentração sérica de ?-tocoferol. Amostras de sangue também foram analisadas para determinar as concentrações de cortisol e ácidos graxos não esterificados (AGNEs). As análises estatísticas foram feitas através dos procedimentos GLIMMIX, MIXED, PHREG E LIFETEST do SAS. Variáveis binárias foram analisadas por regressão logística, variáveis contínuas foram analisadas por ANOVA e variáveis relacionadas a tempo a um evento foram avaliadas através de curva de sobrevivência. O ?-tocoferol sérico não diferiu entre grupos Controle e VitE, com concentração média de 2,97 ± 0,10 ?g/mL. 53,2% das fêmeas apresentaram concentração inadequada de ?-tocoferol sérico baseado em 3 ?g/mL como ponto de corte. A probabilidade das vacas terem retenção de placenta diminuiu à medida em que a concentração sérica de ?-tocoferol aumentou (P = 0,01). A produção de leite foi igual nos grupos Controle e VitE. Aplicação de vitamina E pré-parto reduziu a incidência de natimortos, retenção de placenta e mortalidade até os 200 DEL. O grupo VitE apresentou tendência (P = 0,08) de aumento na taxa de concepção à primeira IA (36,7 vs 30,1%) pela menor perda embrionária/fetal entre 30 e 60 d de gestação (12,5 vs 20,5%). Apesar de similar taxa de inseminação entre os grupos, suplementação com vitamina E pré-parto acarretou em 22% de aumento na taxa de prenhez em relação ao grupo Controle. As fêmeas no grupo VitE tiveram menores concentrações de cortisol e AGNEs ao redor do parto. Em resumo, quando as vacas e novilhas foram alimentadas com quantidades limitadas de vitamina E, 28 a 48% das recomendações do NRC para vacas no pré-parto, a suplementação com vitamina E injetável melhorou a saúde e o desempenho reprodutivo das mesmas. |