Caracterização da oferta de contêineres no transporte marítimo brasileiro de longo curso.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Alves, Fernanda
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3135/tde-20012021-162540/
Resumo: Entender o transporte como fundamental para o desenvolvimento de um país é premissa básica de grandes nações. O sistema de transporte e logística viabiliza a integração nacional e internacional para a movimentação de bens e pessoas. Assim, se bem planejado e estruturado, é uma ferramenta de estímulo e facilitação. Se não, se torna um gargalo para o desenvolvimento econômico-social. Em que pese a importância da existência de um sistema de transporte eficiente e articulado, contudo, nota-se no cenário brasileiro uma histórica deficiência em infraestrutura. O valor de R$ 1,7 trilhões é o investimento mínimo estimado pela CNT em 2018 para que o país tenha um sistema de transporte moderno e livre de problemas. Dentre as modalidades de transporte, o modal aquaviário é a que mais movimenta mercadorias para o comércio exterior. E, desde quando criada e implementada, a conteinerização tem tornado o transporte de mercadorias cada vez mais eficiente. Nesse contexto, a atualização das informações da distribuição espacial logística do transporte - em especial de contêineres - em escala nacional assume um papel estratégico. Assim, o presente trabalho tem por objetivo primário caracterizar a oferta de contêineres no transporte marítimo brasileiro de longo curso, caracterizando (1) a frota de navios porta contêineres que atracaram nos portos brasileiros, (2) as principais rotas das embarcações e (3) de forma estimada, a quantidade de contêineres ofertada nos portos brasileiros durante um ano - o que foi feito através da análise de uma base real de dados que monitorou a movimentação dos navios porta contêineres pelo mundo entre 2016 e 2017. A partir da análise, pôde-se estudar a efetividade da programação das linhas e rotas realizadas. Pôde-se averiguar que as rotas dos navios porta contêineres não são regulares como afirma a literatura, que existem portos principais e portos secundários, que as companhias marítimas estão se organizando de forma a afretar espaços nos navios, que os navios estão deixando de escalar em portos que haviam anunciado que escalariam, entre outras coisas que desafiam a literatura e o senso comum e que interferem no funcionamento do transporte marítimo de contêineres brasileiro.