Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2003 |
Autor(a) principal: |
Passos, Luzia Márcia Romanholi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22133/tde-15092004-094725/
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Resumo: |
Historicamente, o Sistema de Informações de Doenças de Notificação Compulsória tem sido o principal instrumento da Vigilância Epidemiológica. As doenças que vêm compondo este Sistema têm sido aquelas que podem colocar em risco a saúde das coletividades e, tradicionalmente, vem se restringindo às doenças transmissíveis, ainda que no Guia vigente estejam incorporados outros agravos e algumas doenças crônico-degenerativas, como câncer e diabetes. As subnotificações se constituem em uma das principais dificuldades para a Vigilância Epidemiológica, com causas variadas que apontam sobretudo para a forma de organização dos serviços de saúde. A discussão e implantação de novos modelos assistenciais podem contribuir para esta problemática, à medida que atenderem à proposta de transformação dos atuais sistemas de atenção a doenças, num sistema de vigilância da saúde, conseqüentemente de atenção a vida. A rede básica de saúde, como o local que se constitui na principal porta do sistema de saúde, onde se destaca de forma crescente, não só a prestação de assistência médica, mas sua organização em modalidade de pronto- atendimento, se constitui também no local de atendimento das doenças de notificação compulsória. Assim, para a realização deste estudo, elegemos o trabalho na Unidade Básica de Saúde, buscando analisar como se conforma a prática da Vigilância Epidemiológica na Unidade Básica de Saúde no contexto do SUS, segundo o entendimento dos trabalhadores do nível local. Foram escolhidas cinco Unidades Básicas de Saúde, segundo o critério de produção de atendimentos e foram utilizadas entrevistas semi-estruturadas para apreensão do objeto de estudo junto aos trabalhadores escolhidos por sorteio, sendo um médico, um enfermeiro, um trabalhador do nível médio e o gerente de cada local de estudo escolhido, totalizando 20 sujeitos. Não houve agrupamento por categoria profissional. Os resultados evidenciaram dois significados para a prática da vigilância epidemiológica: controlar e prevenir, das doenças e agravos infecciosos, e a compreensão como uma prática de assistir e vigiar, quando a identifica como uma prática necessária aos serviços de saúde, que possibilita um outro modo de agir em saúde, contribuindo para a integralidade da atenção preconizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e implicando numa mudança na forma de organização da atenção à saúde. Apontamos para a implementação da descentralização das ações de vigilância epidemiológica para o nível local, como perspectiva desse novo modo de agir em saúde, pautado num permanente vigiar", para articular ações promocionais, preventivas e curativas, redefinindo o processo de trabalho em saúde. |