Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Espíndola, Évellyn Aparecida |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18139/tde-17112008-102250/
|
Resumo: |
Os empreendimentos denominados pesque-pague, comuns na bacia hidrográfica do Mogi-Guaçu (região sudoeste do estado de Minas Gerais e nordeste do estado de São Paulo), são provenientes, em sua maioria, de infra-estrutura pré-existente e da vontade dos produtores rurais ampliarem a sua atividade econômica. Variam quanto ao porte, estrutura, área hídrica, oferta de serviços, sendo empreendimentos particulares, voltados para pesca amadora em viveiros ou lagos construídos e com várias espécies de peixes. Recebem de 50 a 200 pessoas de diferentes níveis culturais, sociais e financeiros, os quais, por sua vez, tornam-se co-responsáveis pelos aspectos positivos (lazer) e negativos (geração de resíduos) desse tipo de empreendimento. A presente pesquisa teve por objetivo avaliar a percepção ambiental e o perfil socioeconômico desses usuários, bem como a possível relação desse perfil com a freqüência e as diversas categorias do empreendimento. Para isso, foram utilizados alguns instrumentos como a entrevista, a técnica da observação e a análise da percepção ambiental desses usuários. Conclui-se que, em geral, os pesque-pagues são freqüentados em sua maioria (85%) pelos homens, sendo que o menor número de mulheres (15%) pode ser influência da falta de estrutura dos estabelecimentos. O nível de instrução com maior percentual foi para o ensino fundamental incompleto (28%) para os dois gêneros, e mesmo sendo considerado como baixo, não interfere na preferência dos usuários pelos estabelecimentos de categoria C, que oferecem bons serviços aliados a bons preços. Quanto à percepção ambiental, observa-se certo equilíbrio, com 50% do total de entrevistados não conseguindo descrever a paisagem de entorno ou percebendo o cheiro e a cor da água dos lagos de pesca. Na análise dos resíduos gerados, observou-se a parcela significativa da contribuição dos usuários, tendo em vista que tudo que é gerado pelos mesmos durante a pesca é deixado no entorno dos lagos. A desinformação e a falta de conscientização de proprietários e usuários são alguns dos itens principais dos vários problemas ligados aos pesque-pagues. Como instrumento de mudança, tem-se a educação ambiental, que aliada a ações apropriadas levará ao desenvolvimento sustentável do setor. |