Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Aldrigui, Janaina Merli |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23132/tde-16012013-114820/
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Resumo: |
O objetivo dessa revisão sistemática foi avaliar a prevalência de traumatismo em dentes decíduos, analisando fatores associados e possíveis tendências em relação à ocorrência desse agravo. Assim, busca com termos relacionados ao trauma dental e à dentição decídua foi realizada. Após critérios de inclusão e exclusão, os artigos selecionados foram analisados. Meta-análises com os dados de prevalência de traumatismo em dentes decíduos no mundo, e em subgrupos (classificações, dentes e idades avaliadas), assim como no Brasil e em suas regiões foram realizadas, complementadas pela análise da tendência do agravo nessas populações. Além disso, meta-análise com os valores de Odds Ratio (OR) e Intervalo de Confiança (IC) das variáveis sexo, idade, maloclusões, renda e escolaridade materna foram realizadas. A busca foi realizada para artigos que relatavam trauma dental em dentes decíduos indexados no PubMed até o dia 18 de abril de 2012 e listou 953 artigos. Após critérios de inclusão e exclusão, 34 (3,6%) estavam relacionados ao escopo dessa revisão sistemática. A prevalência agregada de traumatismo em dentes decíduos no mundo é de 23% e apresenta tendência discreta de aumento. No grupo de estudos que utilizaram classificações que avaliam trauma periodontal, a prevalência agregada é de 26% com tendência de aumento, enquanto que no grupo de estudos que utilizam classificações que não contemplam esse tipo de trauma, a prevalência agregada diminui para 20%, assim como a tendência passa a ser de diminuição da prevalência. O grupo de estudos que analisou todos os dentes anteriores apresenta prevalência agregada de 25%, enquanto que os que avaliaram apenas dentes anteriores superiores e apenas incisivos apresentam 17% e 23%, respectivamente. A meta-análise do grupo de estudos que avaliou faixas etárias maiores que um ano apresentou prevalência agregada de 23%. São fatores positivamente associados a prevalência de traumatismo em dentes decíduos: ser do sexo masculino (OR=1,20;IC:1,09;1,33), ter quatro anos (OR=2,18;IC:1,66;2,86), apresentar mordida aberta anterior (OR=2,26;IC:1,38;3,70), sobressaliência acentuada (OR=2,51;IC:1,66;3,79), incompetência labial (OR=1,66;IC:1,26;2,20), a família ter renda superior a oito salários mínimos (OR=0,79;IC:0,69;0,92) e a mãe ter mais de oito anos de estudo (OR=1,30;IC:1,01;1,66). A prevalência agregada de traumatismo em dentes decíduos no Brasil é de 26% e apresenta tendência de aumento com os anos. A região sudeste e sul apresentam prevalência agregada em torno de 29% e 31%, respectivamente, com tendência de aumento, enquanto a região nordeste apresenta 19% com tendência de diminuir a prevalência com o passar dos anos. Podemos concluir que por volta de 23% dos pré-escolares apresentam traumatismo em dentes decíduos sendo que ser do sexo masculino, ter mais idade, apresentar mordida aberta anterior, sobressaliência acentuada, incompetência labial, a família ter renda superior a oito salários mínimos e a mãe ter mais de oito anos de estudo são fatores que aumentam a chance do agravo estar presente. Além disso, a utilização de classificações que contemplam todos os tipos de trauma dental, avaliar dentes anteriores superiores e inferiores em faixas etárias amplas parece contribuir para resultados mais realistas quando o objetivo é estudar o comportamento do traumatismo em dentes decíduos. |