Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Hayashi, Silvia Yoko |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5154/tde-07102011-151239/
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Resumo: |
Em decorrência do sucesso da cirurgia bariátrica para o tratamento da obesidade grau III e de suas comorbidades associadas, esta cirurgia vem se tornado cada vez mais indicada. A redução do consumo de cuidados com a saúde tem sido relatada após o tratamento cirúrgico, entretanto a utilização de serviços hospitalares não tem sido bem documentada. O conhecimento do consumo destes serviços na cirurgia bariátrica é importante para dimensionar serviços de saúde e custos resultantes desta cirurgia. Objetivos: Analisar o consumo dos serviços hospitalares e de exames bioquímicos em pacientes submetidos à cirurgia bariátrica. Métodos: O estudo foi retrospectivo. A amostra foi constituída por indivíduos do sexo feminino por ser a predominante na população bariátrica. O consumo de serviços hospitalares foi analisado pela quantidade de atendimentos ambulatoriais, hospitalizações, atendimento em pronto-socorro e exames bioquímicos realizados durante quatro anos pós-operatórios e comparados com o período pré-operatório. Os exames bioquímicos analisados foram hemograma completo, colesterol total e frações, triglicérides, albumina, glicemia, insulina, hemoglobina A1c, uréia e creatinina. Estas variáveis foram comparadas com grupos de obesos em tratamento clínico e pacientes cirúrgicos submetidos à cirurgia curativa de câncer colo-retal. Resultados: A quantidade de consultas ambulatoriais não se modificou ao longo do tempo em todos os grupos. O grupo de obesos em tratamento clínico teve maior demanda para esta variável, seguido pelo grupo bariátrico e cirúrgico respectivamente. Hospitalizações aumentaram no grupo bariátrico, entretanto não houve diferenças significativas quando comparadas com os outros grupos. Atendimentos em pronto-socorro não se alteraram durante o estudo e também não houve diferenças para esta variável entre os grupos. O grupo de obesos em tratamento clínico teve maior demanda de exames bioquímicos durante o período, não havendo alteração ao longo do estudo. Já nos grupos bariátrico e cirúrgico esta variável foi reduzida após a cirurgia. O colesterol total e HDL pré-operatório de todos os grupos se apresentaram com valores alterados e houve melhora somente no grupo bariátrico. Triglicérides não estavam elevados no grupo bariátrico e com a cirurgia houve também redução. Valores de glicemia, insulina, hemoglobina A1c e leucócitos (inflamação sistêmica) reduziram-se somente no grupo bariátrico. A creatinina diminuiu nos grupos bariátrico e de obesos em tratamento clínico. Albumina e uréia permaneceram inalteradas em todos os grupos. O Índice de Massa Corporal (IMC) inicial manifestou diferenças entre os grupos, sendo maior no grupo bariátrico, seguido pelos obesos em tratamento clínico e por último o grupo cirúrgico. Somente o grupo bariátrico teve seus valores reduzidos. Conclusão: A cirurgia bariátrica foi capaz de melhorar a maioria das variáveis laboratoriais, juntamente com a perda de peso. Entretanto, há um grande impacto no consumo de visitas ambulatoriais mantendo-se em níveis elevados até o quarto ano após a cirurgia, exceto para a demanda de exames bioquímicos que se reduziu. O consumo de serviços hospitalares destes pacientes é comparável ao de outros pacientes submetidos a cirurgia abdominal de grande porte. A administração hospitalar bem como autoridades de saúde pública devem ficar atentos para as peculiaridades desta demanda face às dimensões do atual problema com a obesidade. |