Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Kátia Maria Monteiro Rodrigues de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/59/59134/tde-12072021-194857/
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Resumo: |
Por um caminho dedutivo formal, o presente estudo psicofísico investiga a relação entre a discriminação e a magnitude de resposta sensorial a estímulos de mesma modalidade perceptiva, estabelecendo uma conexão estatística entre a Fração de Weber (w) e o expoente (n) da função potência de Stevens. No desenvolvimento matemático dedutivo, reedita a lei de Ekman e utiliza a invariância da razão de respostas sensoriais a estímulos com diferença apenas perceptível, no valor de 0,03, para reescrever a função potência, agora com parâmetro w. Com base na premissa thurstoniana de que um fenômeno discriminatório subjaz a cada julgamento de sensação, busca a natureza estatística da distribuição das respostas sensoriais, no contínuo físico e sensorial, deduzindo um modelo browniano de ativação neural, correlacionado ao funcionamento sensorial discriminatório. Os modelos propostos das distribuições das sensações e dos estímulos físicos são comparados a outros modelos estatísticos vigentes na literatura psicofísica quanto à predição do fenômeno biológico sensorial, utilizando dados experimentais da dissertação de mestrado de Fukusima (1988, FFCLRP, USP). A distribuição estatística de n e sua dispersão são investigadas em metanálise das pesquisas conduzidas no Laboratório de Psicofísica e Percepção da FFCLRP, USP, de 1988 a 2006. A distribuição estatística da Fração de Weber é deduzida a partir da distribuição de n, possibilitando testar, estatisticamente, a premissa thurstoniana inicial. Em todas as etapas dedutivas, o modelo matemático proposto é comparado à realidade biológica pela reprodução do fenômeno sensorial em simulação computacional, utilizando o método estocástico de Monte Carlo. Os resultados apontam uma relação inversa entre n e w, tendo a Fração de Ekman como constante de proporcionalidade; a natureza browniana do fenômeno discriminatório, assim como da ativação neural; a distribuição gama para a resposta sensorial no contínuo físico e gama modificada através da função potência (GMPFP) para a resposta sensorial no contínuo psicológico; a distribuição gaussiana do expoente n; a taxa de dispersão de n com invariância intermodal no valor de 0,33; a dependência da distribuição da Fração de Weber em relação à dispersão dos estímulos físicos utilizados na prova experimental, embora valores médios dos intervalos de confiança tenham sido estabelecidos a partir da invariância da taxa de dispersão de n; e a veracidade estatística da premissa thurstoniana. O sistema sensorial processa a informação perceptiva em um código comum, que amplia a percepção de estímulos físicos com baixa variabilidade na natureza e comprime a percepção de estímulos físicos com alta variabilidade, donde decorre um novo conceito introduzido: curvas de isossensação. Conclui-se que é possível prever, estatisticamente, a magnitude aparente com base na discriminação sensorial e vice-versa. |