Treinamento resistido: efeito do modelo de treino na dinâmica de recuperação das variáveis autonômicas e neuromusculares

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Serrano, Vitor Siqueira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/109/109131/tde-30042020-100012/
Resumo: A relação entre volume, intensidade e periodicidade do treino tem sido relatada na literatura, porém, ainda é pouco conhecido a dinâmica de recuperação dos parâmetros autonômicos e neuromusculares entre sessões completas distintas de treinamento resistido. Sendo assim, o objetivo do presente trabalho foi investigar a dinâmica de recuperação de variáveis autonômicas e neuromusculares após diferentes sessões agudas de treinamento resistido. 12 indivíduos do sexo masculino realizaram, um período de adaptação de 4 semanas, seguidas de duas sessões agudas de modelos distintos (MTA e MTB) de treinamento resistido. MTA contou com maior volume e menor intensidade, já MTB contou com menor volume e maior intensidade. Avaliações neuromusculares (twitch interpolation), autonômicas (VFC) e de potência de membros inferiores (SJ e CMJ) foram realizadas nos momentos pré, pós, 6 horas, 24 horas e 48 horas. A carga externa de treino, definida pela multiplicação da quantidade de repetições pelo peso em quilogramas, apresentou um comportamento progressivo ao longo das semanas da adaptação, sendo que, essa variável evidenciou valores significantemente superiores em MTA comparado a MTB nas sessões agudas de avaliação (p<0,005). A queda do pico de força (PF) após a sessão foi superior em MTA em relação a MTB. SJ e CMJ recuperaram a altura inicial 6 horas após MTA, e levaram 24 horas para recuperar em MTB. Para os dados de VFC, foi observado que SDNN, RMSSD, HF recuperaram o valor inicial 6 horas após MTA e não apresentaram queda no momento pós para MTB, porém em MTB apresentaram pico em 6 horas. No geral, o MTA apresentou maiores comprometimentos nas variáveis analisadas, além de demandarem um maior tempo de recuperação necessário até que os valores restabelecessem aos níveis basais.