Avaliação \"in situ\" do efeito erosivo de um refrigerante, associado ou não à escovação e ação salivar, em dentes humanos e bovinos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Rios, Daniela
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/25/25133/tde-11102007-112823/
Resumo: Este estudo in situ se propôs a analisar o efeito erosivo de refrigerante tipo cola (ERO) no esmalte dentário humano ou bovino, associado a diferentes condições de abrasão (escovação imediata/JÁ ou mediata/1H) e avaliar a capacidade do fluxo salivar estimulado por chiclete em diminuir alterações no esmalte dentário. Durante dois períodos experimentais cruzados de 7 dias, 9 voluntários previamente selecionados utilizaram um dispositivo intrabucal palatino contendo doze espécimes de esmalte (6 humanos e 6 bovinos), aleatoriamente selecionados e distribuídos em três fileiras horizontais, cada uma com 4 espécimes, dois bovinos e 2 humanos. No 1º período (P1), os voluntários imergiram o aparelho em 150 mL da bebida, durante 5 minutos, nos horários pré-estabelecidos (8h, 12h, 16h e 20h), em seguida escovaram com dentifrício fluoretado quatro espécimes de uma das fileiras indicada como \"JÁ\" e recolocaram o aparelho. Depois de uma hora escovaram mais quatro espécimes de outra fileira indicada como \"1H\" e nada realizaram na fileira restante (ERO). Já no 2º período (P2), repetiram-se os mesmos procedimentos, no entanto após a imersão na bebida, os voluntários estimularam o fluxo salivar, mascando um chiclete sem sacarose por 30 minutos. A análise da alteração do esmalte foi realizada por meio de testes de microdureza (%PDS) e perfilometria (desgaste em µm). A Análise de Variância e o Teste de Tukey foram aplicados encontrando-se diferenças estatísticas (p<0,05) em todas comparações descritas abaixo. A porcentagem de perda de dureza foi maior para o substrato humano e o desgaste maior para o bovino. A ação do chiclete promoveu menor desgaste e menor perda de dureza. Observou-se uma perda de dureza decrescente e um desgaste crescente para as seguintes condições: ERO, 1H e JÁ. Os resultados sugerem que após um ataque erosivo a estimulação salivar diminui o desgaste dentário e, quando há associação com a abrasão pela escovação é melhor que esta seja postergada por uma hora.