Avaliação de duas modalidades de seleção massal em milho (Zea mays L.)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 1980
Autor(a) principal: Poloni, Dimair Jose
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20220207-165340/
Resumo: A divisão do campo de seleção de milho, em estratos de 10 m2, deu a seleção massal estratificada, um melhor controle ambiental, principalmente no que se refere a heterogeneidade do solo. Com a introdução desta técnica no método, a unidade de seleção passou a ser plantas individuais, dentro dos estratos, contendo os mesmos cerca de 50 plantas. A seleção é feita comparando-se apenas estas plantas entre si, ao contrário do que era feito anteriormente, onde a comparação se processava no lote todo, ignorando-se as variações de solo. Este trabalho teve por objetivo propor e testar, uma nova técnica, na qual a resposta da planta ao ambiente fosse melhor detectada. Assim, para tornar possível este intento a maneira encontrada, foi a de se colocar uma planta controle ao lado de cada planta da população a ser selecionada. Portanto cada planta passou a ser equivalente a um estrato. Na prática isto foi possível plantando-se, nos sulcos, uma planta do híbrido duplo Ag.-152 intercalada a cada, · duas plantas da população Dentado Composto Branco. Foram utilizadas duas amostras da população. Uma foi plantada em lote isolado onde se processou a seleção massal estratificada (SME). Na outra amostra, também em lote isolado, efetuando-se a seleção massal com testemunha (SMT). Foram obtidos nos anos agrícolas 1972/7'3, 1973/74 e 1974/75, os respectivos ciclos de seleção. Para se comparar a eficiência de cada técnica, foram conduzidos respectivamente nos anos agrícolas 1973/74, 1974/75 e 1975/76, ensaios de competição entre os ciclos de seleção. Da análise dos dados, ficou evidenciado que as técnicas testadas diferiram entre si, tendo a SMT melhor eficiência que a SME. Os progressos médios obtidos em cada ciclo de seleção com a SMT, em relação ao híbrido duplo Ag-152, usado como testemunha nos ensaios, foi de 93,95% para o primeiro ciclo, 99,25% para o segundo ciclo e 106,67% para o terceiro ciclo. Enquanto que os progressos obtidos com a SME, também em relação ao Ag-152, foi de 94,81% para o primeiro ciclo, 98,36% para o segundo ciclo e 100,2% para o terceiro ciclo.