Estudo da substantividade de uma composição aromática na pele em função do ciclo menstrual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Pereira, Claudia Silva Cortez
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/9/9139/tde-26022009-102032/
Resumo: O estudo da substantividade de uma composição aromática/fragrância em pele em função do ciclo menstrual é de relevância científica, pois a literatura científica menciona, sem conclusões significativas, que os hormônios sexuais manifestam inúmeros efeitos fisiológicos na pele e de percepção olfativa, principalmente nas fases ovulatória e lútea comparadas às demais fases do ciclo menstrual. O presente trabalho teve como objetivo investigar se os hormônios sexuais influenciam na sensibilidade olfativa e, se as alterações fisiológicas na pele afetam a performance da fragrância durante o ciclo menstrual. Para tanto, foi empregada a avaliação sensorial e determinada a escala de magnitude categórica LMS (escala de magnitude com rótulos) para a quantificação da intensidade de perfume no experimento. O estudo da estabilidade normal da composição aromática definiu a melhor composição para a fase experimental. O estudo clínico foi realizado em quatro fases do ciclo menstrual (menstrual, folicular, ovulatória e lútea) e, cada uma, a intensidade de perfume foi avaliada em 5 tempos experimentais (inicial; 1,5; 3,0; 4,5 e 6h). Em paralelo, foram analisadas as medidas biomecânicas da pele (perda de água transepidérmica, corneometria e sebumetria) e um indivíduo do sexo masculino foi considerado como controle de pele no estudo. As medidas biomecânicas não foram significativas para influenciar na sensiblidade olfativa. A percepção foi maior na fase lútea quando a mulher avaliava sua pele e menor quando avaliava a pele do homem em relação às outras fases. Conclui-se que os hormônios sexuais afetaram a sensibilidade olfativa em diferentes fases do ciclo, porém as alterações fisiológicas provavelmente não interferiram na percepção olfativa e este fato nos orienta para o desenvolvimento de fragrâncias e instiga à pesquisa de matérias-primas aromáticas que influenciam no comportamento da mulher ou até mesmo na atração entre os sexos.