Triagem auditiva em recém-nascidos prematuros no município de Itapetininga, São Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Oliveira, Elizabeth Siqueira de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6136/tde-31102006-221659/
Resumo: Objetivo. Este estudo teve como objetivo analisar os resultados de um programa de triagem auditiva neonatal em recém-nascidos pré-termos de um hospital público do município de Itapetininga, Estado de São Paulo. Métodos. A triagem auditiva neonatal foi realizada em 230 neonatos com idade gestacional variando de 28 a 37 semanas, por meio do exame de emissão otoacústica evocada produto de distorção, utilizando-se o equipamento AUDX Biologics. Foram analisados os seguintes aspectos do programa: a) as condições operacionais da realização da triagem auditiva no hospital pesquisado; b) as características da prematuridade presentes na população estudada; c) os resultados do programa de triagem em relação à identificação de casos com alterações auditivas; d) as amplitudes médias de resposta da emissão otoacústica evocada produto de distorção encontradas na população avaliada. Resultados. Foram avaliados 90,55% dos prematuros nascidos num período de 15 meses de coleta. Verificou-se que as condições operacionais para a realização do programa foram adequadas. Não foram encontrados casos de alterações auditivas. As amplitudes médias de respostas da emissão otoacústica evocada produto de distorção (PD-RF) variaram de 11 a 17 dBNPS, nas freqüências de 2 a 5 kHz; tendo sido observadas respostas superiores para as orelhas direitas do sexo feminino. Conclusões. Os prematuros constituíram uma população de baixo risco para deficiência auditiva. As amplitudes de respostas da emissão otoacústica com equipamento portátil mostraram-se semelhantes às obtidas com equipamentos clínicos. O programa de triagem auditiva neonatal pode ser realizado no hospital estudado. Porém, modificações na rotina devem ser realizadas para que possa ser implantado um programa universal.