Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Ishii, Karlin Saori |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11132/tde-10022009-145019/
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Resumo: |
Há vantagens e desvantagens associadas à constituição de áreas monetárias. De um lado, a formação dessa área reduz custos de transação e incertezas econômicas; de outro, dificulta a adequação de políticas às especificidades regionais e impede o funcionamento do mecanismo cambial, perdendo a flexibilidade e seus benefícios sobre os termos de trocas. Essa é questão tratada neste trabalho aplicado ao Brasil. As diferenças regionais no Brasil são associadas principalmente ao desenvolvimento econômico e à renda per capita (Norte e Nordeste possuem baixa renda per capita) e, ainda, ao tipo de atividade econômica desenvolvida (o Centro Oeste possui a dimensão relativa da agropecuária grande enquanto que o Sudeste é uma região industrializada). A análise empírica realizada neste estudo buscou verificar o comportamento das regiões tanto em relação às diferenças na atividade econômica regional (verificação da Teoria de Área Monetária Ótima) quanto em relação ao comportamento da renda regional (termos de troca regionais). Partindo da observação de que o Brasil é um país de grande dimensão geográfica e que, portanto, possui regiões distintas, por exemplo, em relação ao clima, recursos naturais e cultura, procurou-se verificar se as regiões brasileiras são integradas a ponto de ser considerada uma área monetária ótima através da observação do grau de sincronismo da flutuação da atividade econômica regional com a nacional. Através da utilização de auto-regressão vetorial observou-se a magnitude da flutuação econômica regional explicada por choques comuns e choques idiossincráticos e a resposta regional a esses choques, utilizando-se as variáveis ICMS e consumo de energia elétrica industrial regional e nacional (como medidas do nível de atividade econômica) e a taxa de juros e produtividade. Conclui-se que o Brasil não é uma área monetária ótima. Sendo assim, o comportamento das flutuações econômicas regionais pode distanciar-se da nacional e/ou as políticas implementadas nacionalmente podem ter impactos diferenciados nas regiões. Portanto, avaliaram-se, também, os termos de troca das regiões domesticamente e em relação ao exterior como proxies das taxas de câmbio entre regiões e entre cada uma delas e o resto do mundo - a fim de observar se sua tendência tem favorecido uma convergência no desenvolvimento entre regiões brasileiras. Conclui-se que a região Nordeste apresentou ganhos nos termos de troca inter-regionais e perdas internacionais, enquanto que a região Sul apresentou perdas tanto inter-regionais quanto internacionais. Esta última região coeteris paribus é onde se verificaria maior perda de renda. Porém, o saldo da balança comercial do Sul se manteve positivo e crescente durante todo o período em análise, indicando que, apesar da queda dos preços relativos, a região tem conseguido um aumento de renda provavelmente devido a aumentos de produtividade. Tais aumentos seriam necessários para evitar perda de renda principalmente por aquelas regiões que apresentam concomitantemente deterioração nos termos de troca interregionais e internacionais. |